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Small BASIC

Se forem ver a lista das linguagens de programação mais populares em 2008 não encontram o Small Basic, que só foi anunciado neste post do msdn da Microsoft em 23 de Outubro deste ano, assim:

“… quando era um miúdo, comecei a programar em ZX Spectrum com o interpretador incorporado Sinclair BASIC e continuei até começar a correr o Turbo BASIC. Para mim essa transformação foi revolucionária e foi a razão mais importante para ter escolhido escrever software para viver.”

Um inquérito informal pelos corredores da Microsoft revelou que muitos programadores dentro da Microsoft começaram a programar através de uma variante do BASIC. Tinha todas as boas características de uma boa linguagem de programação de iniciação – simplicidade, pouca cerimónia, gratificação imediata e ubiquidade. Tinha-os ajudado a “atingir” a programação e ajudou-os a compreender a necessidade de conceitos mais avançados.

Quando lhes perguntei como é que iam começar a ensinar a programar aos filhos, ficaram embaraçados. Quase todos queriam fazê-lo, mas não sabiam como. Alguns disseram KPL, Python e Ruby. Outros disseram Alice e Scrath. Mas todos sentiram que nenhum deles tinha o charme do BASIC.

Entre as numerosas linguagens de programação, BASIC, desde o seu início na década de 60, passou por grandes transformações. Mesmo entre as ofertas de BASIC da Microsoft, a linguagem e o ambiente foram repetidamente actualizadas. Por um lado isto torna a linguagem e o ambiente mais poderoso e funcional, mas por outro lado, torna-os mais intimidantes para quem se inicia.

Isso levou-me a pensar por que é que não havia uma versão “Small” do BASIC que trouxesse a simplicidade da linguagem original para a actualidade. E, depois de um ano, aqui estamos a anunciar o Small Basic. Small Basic é um projecto que ajudará a tornar a programação fácil e acessível para quem começa (…)”.

Obviamente que mesmo na versão “Small” o Basic já não é o que muitos de nós conhecemos na década de 80. É muito mais poderoso porque corre em .Net Framework, o que lhe permite, além de usar as “libraries” próprias, usar ou modificar as criadas por qualquer linguagem de programação .Net.

Sobre a acessibilidade, basta comparar a simplicidade do ambiente Small Basic, da imagem acima, com o ambiente com o do Microsoft Visual Basic. Para se ver o poder do Small Basic basta copiar os dois exemplos que estão no fim desse post para o ambiente do Small Basic e premir Run. Depois é pegar no texto “Introducing Small Basic.pdf” e começar a programar.

Espero que tenha despertado a vossa curiosidade, quer aos “órfãos” do BASIC Sinclair (como eu), quer aos que querem encontrar uma forma de ensinar programação aos filhos, quer aos autodidactas que não sabem por onde começar mas acham que o Microsoft Office “pré-cozinhado” não é tudo.

Página do MSDN da Microsoft: msdn Small Basic

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