Nos últimos tempos muito se tem falado sobre os manuais dos alunos, em especial o uso de manuais digitais. Como referimos, a Suécia está a abandonar os manuais digitais, e de acordo com as últimas informações, em Portugal também vai haver mudanças.
Governo vai travar a adoção dos manuais digitais
Segundo refere a Visão, o Governo vai travar a adoção de manuais digitais, limitando-se mais uma vez ao projeto-piloto. Em entrevista à VISÃO, o ministro João Costa revela por que motivo decidiu não avançar com a introdução imediata de manuais escolares em vários níveis de ensino, mantendo-se, no entanto, o projeto-piloto que, em 2023, já abrangerá 21 mil alunos.
Segundo o que foi revelado pelo Governante, “estamos a ir com muitas cautelas nessa medida”. João Costa refere que o projeto-piloto vai permitir identificar os vários pontos críticos (de que o primeiro ciclo é o melhor exemplo). “É importante não haver precipitações”.
Refere ainda o canal de comunicação, que o governante garante ainda que a reutilização dos manuais escolares do primeiro ciclo — aquele que segundo o ministro levanta mais preocupações relativamente à introdução dos manuais digitais — vai terminar já no ano letivo de 2024/2025, uma vez que as taxas de reutilização são “baixíssimas”.
Avaliámos as taxas de reutilização desses manuais e vimos que não valia a pena, que esses anos tinham taxas de reutilização baixíssimas. Portanto, no próximo ano letivo, já não será preciso entregar estes manuais
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) será para dotar as escolas de instrumentos e meios de modernização tecnológica. Pretende-se promover as competências digitais de alunos e professores.