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Redes Sociais …de saias

Mulheres despendem mais de cinco horas por mês na utilização de redes sociais, enquanto os homens dedicam quatro horas do seu tempo.

Nas redes sociais, as mulheres são o sexo forte. Apesar de utilizarem a Internet em número inferior aos homens, o domínio nas redes sociais é flagrante, com uma percentagem de 75,8, rivalizando com os 69,7% utilizadores do sexo masculino.

As preferências femininas recaem no popular Facebook, bem como em sites de fotografia. Já no que respeita ao Twitter, os géneros empatam, mas vê-se uma clara preferência do sexo feminino por seguir os passos dos famosos, em vez do tradicional “twittar”, que reúne as preferências dos homens.

Estas são as conclusões de um estudo efectuado pela comScore, empresa de estudos no meio digital, que se dedicou a analisar dados relacionados com a variação de comportamentos na rede, usando o género como meio de comparação. Assim, chegou-se à conclusão que, apesar de ser o sexo masculino a liderar o uso da Internet (57%), eram as mulheres que mais usavam as redes sociais.

“Entender as diferenças entre géneros no uso da web é útil para qualquer analista digital perceber comportamentos tanto de homens como mulheres no meio online”, afirma Lina Boland Abraham, vice-presidente executiva da comScore para o desenvolvimento global.

E se estas percentagens todas não lhe transmitem a realidade da questão, talvez as horas o façam. Por mês, as mulheres gastam cerca de 5,5 horas nas redes sociais. Já os homens, despendem neste tipo de sites cerca de quatro horas mensais.

Uma das preocupações do estudo, cujas conclusões foram reveladas em Julho passado, foi também perceber as diferenças proporcionadas pela mudança de país ou região e qual o impacto que teriam na utilização da rede. Este passo foi igualmente importante para se perceberem afinidades que surgiram graças às redes sociais em todo o globo.

“Temos visto que as mulheres em todo o Mundo partilham hábitos online, como a forte empatia com as redes sociais, mas também é importante perceber as diferenças de género num nível regional, nacional e local, onde as diferenças culturais estão, constantemente, a moldar o uso da rede e o consumo de conteúdos”.

É na América Latina que mais mulheres se identificam com as redes sociais – 94%. A América do Norte segue-se no ranking com 91% de internautas femininas, logo seguida pela Europa, com 85,6%, e Ásia Pacífico, com 55%. JN

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