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Quer subscrever Certificados de Aforro? Já pode fazê-lo online através de um banco privado

A emissão de Certificados de Aforro podia ser feita, presencialmente, nos balcões dos CTT. Porém, agora, a subscrição deste instrumento de dívida pode ser realizada através da internet, por via do banco de investimento BiG.


No ano passado, o Estado alegou querer alargar o leque de instituições que podem comercializar Certificados de Aforro, tendo essa vontade sido expressa em junho. O Ministério das Finanças revelou, na altura, ver nesta estratégia a possibilidade de aumentar a concorrência e baixar os custos com a distribuição destes produtos de dívida do Estado.

Os Certificados de Aforro são instrumentos de dívida criados com o objetivo de captar a poupança das famílias. Têm como característica principal o serem distribuídos a retalho, isto é, serem colocados diretamente junto dos aforradores e terem montantes mínimos de subscrição reduzidos. Os Certificados de Aforro só podem ser emitidos a favor de particulares e não são transmissíveis, exceto em caso de falecimento do titular.

Até agora, os Certificados de Aforro e dos Certificados do Tesouro só podiam ser subscritos num dos seis Espaços Cidadão, na plataforma digital do Estado – AforroNet -, ou nos CTT.

Pela primeira vez, vai ser possível subscrever Certificados de Aforro num banco privado e exclusivamente através da internet. O marco é protagonizado pelo Banco de Investimento Global (BiG), um banco especializado em poupança e investimento.

Em comunicado, a IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública nota que “o arranque deste novo canal piloto” com o Banco BiG “surge na sequência de um projeto desenvolvido com a EsPAP e do visto prévio do Tribunal de Contas sobre este contrato”, e sublinha que “todas as instituições financeiras ou de pagamento inscritas no Banco de Portugal podem juntar-se à rede de distribuição, num modelo de adesão voluntário e aberto”.

Além de melhorar substancialmente a experiência dos atuais aforristas, o alargamento das plataformas vai potencializar “o acesso a estes produtos por novos aforristas, nomeadamente pela diáspora portuguesa”.

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