… face aos concorrentes mais próximos: Nexus 7 2013 e Kindle Fire HDX 7.
Pioneira no conceito de ecrã Retina desde 2010 no lançamento do iPhone 4, a Apple tem vindo a actualizar também os ecrãs dos iPads, duplicando a resolução mas mantendo o mesmo tamanho. Começou no iPad de 3ª geração e o iPad mini ganhou também a densidade “retina”, recentemente na sua 2ª geração.
O iPad mini 2 apresenta agora uma densidade de píxeis por polegada soberba para o seu tamanho de 7.9″ (326 ppp), equivalente à existente nos iPhones, contudo a qualidade da imagem apresentada parece ter sido comprometida. Comparando com outros dispositivos, quer da concorrência ou mesmo de outros iPads, a qualidade é inferior em vários aspectos.
Têm surgido, na última semana, algumas críticas por parte de utilizadores relativamente à gama de cores apresentada pelos ecrãs do novo iPad mini, principalmente quando comparado com no iPad Air. Na sequência destas críticas, já foram feitas várias análises ao ecrã, incluindo comparações entre outros dispositivos.
A DisplayMate, especialista em análises a ecrãs, divulgou a sua análise ao iPad mini 2. Nesta análise foram tidos em conta vários parâmetros, nomeadamente a nitidez, o brilho, e a precisão na gama de cores apresentada.
Na verdade, os resultados não são depreciativos, muito pelo contrário. A DisplayMate remete a análise para a impressionante qualidade do ecrã, que consegue ter tantos píxeis incorporados como o iPad Air, mesmo sendo 2 polegadas mais pequeno. Contudo, comparando com outros dispositivos da mesma gama, o iPad mini 2 surge com uma qualidade de ecrã inferior ao Nexus 7 e ao Kindle Fire HDX 7.
Um dos resultados avançados diz respeito à gama de cores. A conclusão da DisplayMate é clara e directa: “Dois ecrãs de tablet impressionantes e uma desilusão”, concluindo assim que os dois modelos referidos como impressionantes conseguem fornecer 100% da gama de cores, enquanto que o iPad mini 2 apenas fornece 63%. Este valor consegue ser mais baixo que modelos anteriores do iPad.
Este terceiro lugar, que o mantém bem distante dos restantes, não sendo sinónimo de um mau desempenho de desenvolvimento deste ecrã revela que a concorrência começa a atropelar a Apple naquilo que sempre a distinguiu no mercado: a qualidade. Apenas se espera que este resultado tenha como consequência a elevação da fasquia nesta área por parte da Apple, como até agora sem vindo a ser apanágio.
O primeiro lugar nesta análise foi entregue ao Kindle Fire HDX 7 que se revelou impressionante em todos os testes, sendo também o primeiro ecrã de tablet a usar a tecnologia Quantum Dot, capaz de produzir cores primárias de elevada saturação, similares às produzidas pelos ecrãs OLED.