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PSP investiga lista de viaturas divulgada pelo grupo Anonymous

Foi no passado Sábado que o grupo “Anonymous Portugal’, publicou, numa página do Facebook, mais de 300 veículos descaracterizados e as respectivas marcas, cores e matrículas, , que segundo referem, são usados pela PSP e GNR.

Nessa mesma página, o grupo refere que se sente perseguido pelo “sistema” e que se usam máscara para se protegerem deste regime, e são considerados criminoso, também eles (PSP e GNR) têm que ser desmascarados por andarem à caça de multas”. A PSP encontra-se já a investigar o caso.

Em declarações a Lusa, uma fonte oficial da Direcção Nacional da PSP referiu que: “Iremos antes de mais nada perceber se a lista é verídica ou não e se a sua proveniência possa constituir intrusão abusiva e violação de sistemas de segurança que, numa primeira análise, não nos parece, pois a data da lista, as matrículas divulgadas e os serviços identificados parecem-nos já com algum tempo

De acordo com a informação do site TugaLeaks, os Anonymous lançaram esta acção porque,  “a missão das forças de autoridade deverá primariamente ser preventiva, dissuasora e pedagógica, lucrar com a prática de infracções após cometidas, nada acresce de valor á nossa sociedade, e é apenas mais uma forma de financiamento do sistema corrupto que gere o país. Esta informação foi lançada com o intuito de prevenir os cidadãos e mais particularmente os automobilistas, para que não sejam vitimas das tão habituais “ciladas” armadas pelas autoridades fiscalizadoras, que muitas vezes optam por se esconder atrás de arbustos na caça á multa, ignorando completamente o propósito primeiro e último da sua existência, que é a segurança e defesa dos cidadãos”.

De acordo com fonte ligada aos Anonymous Portugal e aos SideKingdom12, à semelhança de há quarenta anos atrás, desenvolveu-se entre as forças de segurança o preconceito de que todos os activistas são criminosos, independentemente de se ser activista ou hacktivista, e de se desenvolverem actividades mais ou menos previstas na lei e na constituição, somos ostracismos e perseguidos, existindo por isso a necessidade de protegermos a nossa identidade. Não somos criminosos no sentido de que desenvolvemos actividades criminosas, mas sim porque todo o tipo de contestação ao actual regime é criminalizado, muitas vezes até de forma ilegal, e com recurso a provas forjadas e falsas declarações dos agentes de autoridade, exemplo disto são as ilegais detenções para identificação e já tão conhecida referenciação dos activistas conhecidos, prática esta abolida aquando do 25 de Abril e a extinção da PIDE”.

Qual a sua opinião relativamente ao que é designado de “caça à multa”? Acha que haveriam outras estratégias mais eficazes?

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