Há uma indústria que não perde tempo a inovar para ir mais além na oferta ao mercado. A indústria da pornografia tem-se adaptado, ao longo destes anos, fazendo uso das mais variadas novidades tecnológicas.
Os drones estão na moda, para o bem, para o mal e agora para o sexo. Esta moda foi o argumento para conceber um dos primeiros filmes pornográficos filmados com drones. Está aqui uma perspectiva curiosa… O sexo pelos olhos de um drone!
As imagens do filme têm um tom muito artístico, grandes planos dos locais que ilustram as cenas carnais. Perspectivas diferentes que só um drone consegue obter.
Queríamos explorar esse conceito de privacidade e ataques com drones – esta ideia de ‘faça sexo, não guerra’
Brandon LaGanke, cineastas do Brooklyn responsáveis por “Drone Boning”.
Segundo o cineasta, esta aventura começou como uma espécie de comentário “desafiante” sobre a privacidade e o voyeurismo (prática que consiste num indivíduo obter prazer sexual através da observação de pessoas), que logo virou uma ideia conceptual. A ideia foi desenhada com base em planos alargados do ambiente que rodeia a cena, paisagens temáticas e dentro destes lugares estariam os actores a fazer sexo para criar o filme pornográfico puro e duro.
Drone Boning
A diversidade de personagens heterossexuais, gays e lésbicas que fazem sexo na praia, no campo, no meio de uma vinha, ou até à beira da estrada, mostram que toda a história foi pensada para um drone conseguir captar as cenas, recriar novos planos e dar uma roupagem diferente à história.
A estranheza do equipamento sentiu-se mais na população, como contou LaGanke, tal facto levou mesmo a produção a alterar cenas e deixar por filmar algumas horas, pois os drones estavam a ser abatidos a tiro por serem considerados objectos que de certa forma “invadem” a privacidade.
“Uma das cenas deveria ser numa vizinhança tranquila, onde teríamos um churrasco no quintal de alguém, então a câmara iria deslocar-se e teríamos gente em pleno acto sexual no quintal ao lado.”
Os drones ganharam de facto um novo ser onde, para além da guerra e da invasão da privacidade, estes dispositivos tecnológicos são agora também parte integrante de uma das mais poderosas indústrias do mundo: a pornografia!
“É um ponto de vista omnisciente, de verdade. Filmamos estas cenas em locais que não dava para se ver muito ali no solo, mas se usarmos um drone a sobrevoar consegue-se ver o que está a acontecer.”