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Portugal: Duração das chamadas telefónicas atingiu máximo histórico

Em período de confinamento aumentou a duração das chamadas telefónicas. A pandemia provocada pelo novo coronavírus teve (e continua a ter) impacto enorme em muitos setores da sociedade, com principal foco nos serviços de comunicações. Estes têm sido fundamentais para manter os mais diversos serviços em funcionamento mas também para alavancar a economia.

Segundo dados recentes da ANACOM, a duração média das chamadas telefónicas atingiu um máximo histórico e tráfego também disparou no 1º trimestre em Portugal.


Duração das chamadas telefónicas foi de 184 segundos

Fez-se “história” durante o período de confinamento. Segundo a ANACOM, as medidas excecionais associadas à COVID-19 resultaram num crescimento significativo do tráfego mensal por acesso do serviço móvel e da duração média das respetivas chamadas telefónicas, tendo esta última atingido um máximo histórico (184 segundos) no final do 1º trimestre de 2020. homólogo.

O tráfego de voz móvel aumentou 11,9% face ao período homólogo, atingindo 7,9 mil milhões de minutos, influenciado pelo declaração do estado de emergência decretado a 18 de março. Por exemplo, nessa semana (16 a 22 de março), o tráfego de voz móvel em minutos aumentou 39% face à semana de 2 a 8 de março.

Por tipo de chamada, o elevado crescimento verificado no tráfego de voz em minutos resultou do aumento do tráfego off-net (+16,9%) e on-net (+8,4%). O tráfego com destino a redes internacionais, que subia há 14 trimestres consecutivos, diminuiu 0,1%.

Quanto ao tráfego de acesso à Internet em banda larga móvel (BLM), este aumentou 41,3% face ao trimestre homólogo. Cada utilizador de BLM consumiu em média 4,3 GB por mês.

MEO foi o prestador com a quota mais elevada dos acessos móveis ativos

Em termos de quotas, a MEO foi o prestador com a quota mais elevada dos acessos móveis ativos com utilização efetiva (41,5%), seguida da Vodafone (30,1%) e da NOS (25,8%). Face ao período homólogo, a quota da NOS aumentou 0,9 pontos percentuais, enquanto a da MEO e da Vodafone diminuíram um ponto e 0,1 pontos, respetivamente.

No 1º trimestre existiam cerca de 8 milhões de utilizadores efetivos do serviço móvel de acesso à internet, mais 5,4% em termos homólogos, o que corresponde a uma penetração de cerca de 78,3 por 100 habitantes. Este crescimento está associado ao aumento de 5,8% dos utilizadores de Internet no telemóvel, à massificação dos smartphones e ao desenvolvimento das aplicações móveis.

Relativamente às quotas de subscritores de acesso à Internet em banda larga móvel, a quota da MEO foi de 37,4%, segue-se a NOS com 31,2% e a Vodafone com 29,2%.

A NOS tornou-se no segundo maior prestador de Internet móvel – a sua quota subiu 2,6 pontos, enquanto que as quotas da Vodafone e a MEO diminuíram 1,6 p.p. e 1,5 p.p., respetivamente.

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