Depois da morte de cinco polícias de Dallas, no Texas e de mais sete feridos, vítimas de um único atirador, seguiu-se uma perseguição ao suspeito. Sem outra opção a polícia foi obrigada, pela primeira vez, a utilizar um robô-bomba para matar o atirador.
São frequentes as notícias que dão conta de homens negros que são mortos pela polícia norte-americana, aparentemente, sem qualquer razão que o justifique e esta semana ocorreram mais dois casos.
A revolta instala-se sempre que estes casos acontecem e, desta vez, um homem decidiu ele próprio atirar sobre a polícia depois de um protesto.
O atirador acabou por matar cinco polícias e ferir outros sete. O homem foi perseguido e, durante as negociações com a polícia, referiu que a sua intenção era matar “polícias brancos”. Segundo a polícia de Dallas, o homem estaria decepcionado com a polícia que recentemente havia morto mais dois negros, que estava decepcionado com os brancos que queria matar estas pessoas, em especial, os polícias.
Porquê um robô-bomba?
Depois da perseguição ao homem na sequência do tiroteio, ele acabou por se conseguir refugiar num parque de estacionamento. A polícia não foi capaz de chegar a um acordo com o atirador e tentar uma aproximação iria colocar em risco a vida dos oficiais, tal como explicou David Brown, chefe de polícia de Dallas.
A opção de detonar o robô-bomba foi assim a solução mais segura para todos encontrada.
Este tipo de robôs não é uma novidade, mas este foi o primeiro caso em que um robô foi utilizado de forma intencional para matar um ser humano, fora de um campo de guerra.