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Polícia apanha larápio de iPhone…

… graças a solução de segurança da Apple.

Os novos mecanismos de segurança para smartphones são actualmente a nosso melhor precaução anti-furto. Mas, isto não implica que estes recursos devam substituir as autoridades. Aliás, um uso astuto dos mesmos por parte da polícia, pode evitar que se movimentem recursos que poderiam ser preciosos para outras ocorrências mais graves.

Acha possível resolver um crime em 30 minutos ou menos depois de reportado às autoridades?

Em resposta à pergunta anterior deixamos uma dica. É necessário para resolver dentro desse tempo um policia que seja devidamente informado a nível tecnológico e dotado de equipamento à altura. Não acha possível mesmo? Então deixe-nos descrever um caso que aconteceu recentemente nos estados unidos.

Parecia ser mais um final de dia como tantos outros, para uma colaborada da loja de vestuário de luxo “Tuci Italia” sediada em Manhatan (Nova Iorque). Estava a preparar-se para fazer uma pausa do trabalho, quando de repente foi surpreendida por um homem que entrou na sua loja e lhe apontou uma arma. Ao olhar à sua volta, o assaltante tentou encontrar o que podia furtar no menor espaço de tempo possível, e foi quando reparou que a colaboradora da loja tinha um iPhone. Como o individuo reconheceu o valor comercial do equipamento não pensou duas vezes e exigiu de imediato que lhe fosse entregue e pôs-se em fuga.

A colaboradora desesperada saiu da loja à procura do agente mais próximo. Foi quando deu conta da ocorrência ao agente Robert Garland que por sorte estava ali perto numa patrulha. Por coincidência também Garland tinha um iPhone. O agente de seguida pediu à colaboradora da loja, o seu Apple ID, e a sua primeira acção foi lançar a aplicação de segurança “Find My iPhone” da Apple, e introduziu o mesmo. Foi quando detectou o dispositivo alguns quarteirões à frente. Juntamente com um colega de profissão com quem estava a fazer a patrulha, decidiu seguir o rasto através da aplicação de segurança da Apple até chegar a um supermercado.

Garland com bastante serenidade já tinha planeado o que ia fazer e juntamente com o seu colega entraram no estabelecimento para tomarem conta da ocorrência. Mas num sitio público com inúmeras pessoas, como iriam saber qual dos clientes do supermercado era o larápio? A aplicação da Apple (tal como a maioria das aplicações do género) permite reproduzir um som, que permite localizar a posição do dispositivo.

Assim que o agente activou essa funcionalidade conseguiu ouvir um som bastante alto e visualizar a poucos metros o larápio que deteu de imediato. Assim que o agente levou o assaltante à colaboradora ela consegui identificá-lo e com isso resolver o caso. A mesma já tinha perdido a esperança de o reaver, e nem conseguia acreditar quando viu que o agente recuperou o seu iPhone em cerca de 30 minutos.

Ao que se ficou a saber é que Garland não é um agente policial qualquer, mas um autêntico aficionado em novas tecnologias e especialmente em produtos Apple. O agente e a sua esposa têm para cada um, um iPhone, um iPad e um computador Mac.

Seria fácil rotular este como mais um caso de furto entre outros que tiveram resolução graças a soluções de segurança. Este caso também não se torna especial por ter sido um produto da Apple, até porque já existiram casos anteriores de furto de telemóveis que foram recuperados graças a soluções capazes de segurança para Android.

Este caso da vida real, demonstra sim a importância que uma boa formação tecnológica das forças de segurança, pode ter na resolução de crimes. Numa sociedade em que desde o comum dos larápios até às mais elaboradas redes criminosas se auxiliam de meios tecnológicos, esses mesmos meios devem também ser instrumentos fundamentais ao dispor de forças policiais para nos fazer sentir mais seguros. [via]

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