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Playboy impulsiona ramo erótico com tecnologia 3D

A indústria está a movimentar-se num ritmo acelerado para a tecnologia 3D. A Samsung lançou no mercado os primeiros televisores com esta tecnologia. A Sony irá acompanhar esta tendência em Junho com a actualização da sua PS3 e a Toshiba pretende entrar neste mercado como pudemos constatar no seu evento de 2010. É também no conteúdo de publicações de revistas que esta tecnologia promete também vingar. A Playboy dá agora um passo importante nesta tendência.


Para muitos que gostariam de ter a fantasia de ser abraçado por uma centerfold da Playboy, têm nesta notícia uma excelente alternativa. A edição de Junho da prestigiada revista, virá equipada com óculos 3D onde os leitores poderão ver a bela Hope Dworaczyk de uma perspectiva completamente diferente, dando um significado refrescado à palavra erotismo.

Alguém perguntou a Hugh Hefner, o que provavelmente as pessoas mais gostariam de ver em 3D, a resposta foi óbvia, uma mulher em nú integral. O criador da revista erótica mais célebre do mundo, admite que pretende tirar partido da popularidade de filmes 3D como o Avatar, embora admita que não seja grande adepto da tecnologia.

Os especialistas referem que este é um passo por parte da Playboy de modo a conquistar um conjunto de leitores de uma faixa etária jovem, a adquirirem a revista que teve um declínio de vendas anuais de 3.5 milhões de exemplares em 2006, para as cerca de 1.5 milhões de unidades que são vendidas actualmente

Hefner lembra que é uma ideia que já tinha pensado em implementar, quando lançou a sua primeira revista em 1950. Inclusive afirma que na altura, tinha contratado um fotógrafo para usar essa tecnologia em duas das suas modelos, mas rapidamente mudou de ideias quando viu o quanto custava incluir uns óculos 3D numa revista.

Desta vez a Playboy conseguiu reduzir significativamente os custos, devido ao patrocínio da estação de televisão americana HBO, que pretende com isso promover uma das suas séries.

E no que irá consistir a experiência em si? A ilusão 3D irá levar o leitor a acreditar que Dworaczyk lhe está a entregar um copo de vinho que segura e que outros atributos da modelo irão parecer mais voluptuosos.

Talvez o exemplo da utilização da tecnologia 3D nas revistas da Playboy, seja uma das últimas ferramentas que a imprensa escrita de comunicação social e entretenimento possuem para se diferenciarem, da informação massiva e de boa qualidade que já se encontra de forma gratuita na internet. msnbc

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