…em caso de emergência nacional!
Por Hugo Sousa para o PPLWARE.COM Durante estes últimos dias, têm sido vistas nos inúmeros meios de comunicação social várias notícias relacionadas com o Egipto. Uma das notícias avançadas foi o corte da Internet e dos Telefones durante um protesto.
Umas das notícias vindas a lume foi os poderes que Barack Obama pretende chamar a si pois este quer ter o poder de cortar o acesso à Internet nos EUA em casos de emergência nacional.
Nestes últimos dias tem existido um grande debate entre os legisladores, sobre o corte da Internet em caso de emergência nacional, dividindo um pouco as opiniões de se será correcto ou errado.
A co-patrocinadora do projecto, Susan Collins, insiste em que isto não se trata de uma medida de censura, mas sim de criar mecanismos para o governo trabalhar com o sector privado, em caso de emergência nacional, oferecendo à nação ferramentas disponíveis para responder rapidamente a uma ameaça significativa.
Outro apoiante desta medida é Joe Lieberman, presidente da comissão de segurança interna dos EUA, afirmando que esta é uma medida para preservar as redes e activos, a sua nação e o seu povo. Afirma também que a segurança do país estava em risco de novos inimigos como guerreiros cibernéticos, espiões cibernéticos, terroristas cibernéticos e outros ciber-criminosos podendo ser perigoso para a nação pois com canais relacionados com a área bancária, infra-estruturas chave do governo e segredos industriais, poderia ser o caos.
Todo este destaque deve-se aos movimentos das autoridades egípcias neste últimos dias. Na passada quinta-feira quatro dos principais serviços de Internet cortaram o acesso internacional aos seus clientes, sendo a sua intenção interromper os activistas, isto é, impedir que organizassem comícios através da Internet e/ou Telefones. Este apagão electrónico foi considerado o maior da história.
Com estes acontecimentos começou o frenesim entre a oposição estrangeira.
Mas nem todos são apoiantes destas medidas pois Bjorn Landfeld, professor adjunto da Universidade de Sydney, Austrália, afirma que estas medidas seriam como envenenar a atmosfera ou envenenar o oceano.
Em contrapartida, o Republicano Brandon Milhorn afirmou que o objectivo não é tomar esta medida para toda a internet, mas sim apenas para controlar componentes e infra-estruturas cruciais à nação.
Steve DelBianco, director da coligação NetChoice que inclui empresas como Oracle, eBay, Yahoo e Verisign, refere que a principal preocupação será a revisão judicial.
As infra-estruturas de informação crítica necessitam de enormes obrigações, de actualizações e conformidade.
Afirma, por fim, que o país que tentam proteger é o país que respeita o direito a qualquer pessoa e tem o direito de ter o seu dia no tribunal. Esta lei nega esse mesmo dia ao proprietário da infra-estrutura.
Com certeza será um assunto que terá ainda muita discussão, antes que qualquer decisão seja tomada.