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Nokia irá lançar um tablet ainda este ano

O maior fabricante de telemóveis prepara-se para lançar um tablet de modo a tirar partido de uma oportunidade de negócio no novo mercado criado pelo iPad. O dispositivo irá chegar às lojas ainda este ano, afirmam alguns analistas do sector tecnológico. Contudo, a empresa finlandesa não estará só na perseguição ao novo gadget da Apple.


É esperado que outros fabricantes de dispositivos móveis, como a Samsung e a HP, possam popular também este novo mercado situado entre o tradicional PC e os Smartphones. E não devemos menosprezar a Google, que a se confirmarem os rumores, poderá lançar também o seu próprio Tablet.

Lembramos que depois do sucesso do iPhone a empresa finlandesa demorou quase 2 anos a reagir e a lançar Smartphones com ecrãs de maior dimensão. E a venda de 300.000 iPads só no primeiro dia em terras do Tio Sam, demonstraram um potencial do iPad igualar o mesmo sucesso do iPhone.

Segundo Ashok Kumar analista da Rodman and Renshaw, a Nokia: “Não pode se dar ao luxo de dar uma vantagem à Apple sob pena desta distância ser irrecuperável.

Neste momento, a cadeia de distribuição do Tablet da Nokia, está a ser preparada para que o dispositivo seja lançado no Outono. Esta janela de oportunidade, irá permitir à Nokia ainda abranger a época natalícia.”

Quanto ao sistema operativo que servirá de base para este novo dispositivo, as opiniões dividem-se. A Nokia pode tentar jogar pelo seguro e adoptar o Windows de modo a cativar mais utilizadores familiarizados com esta plataforma.

Contudo, pensamos que fará mais lógica que a Nokia, depois de unir os esforços da plataforma Maemo com o Moblin da Intel, aproveite o lançamento do seu primeiro tablet, para o fazer acompanhar de uma versão do MeeGo.


A julgar pelo potencial já demonstrado anteriormente pelo Moblin em netbooks, esta nova reencarnação do sistema operativo baseado em Linux, poderá ser um sério concorrente ao iPad. O MeeGo, devido às características herdadas pelo Moblin, será certamente uma plataforma mais flexível que o iPad e mais orientada por omissão para as redes sociais.

A Nokia escusou-se para já a comentar a notícia avançada. Como não há nenhuma negação da empresa finlandesa, pensamos que esta história que começa a ser avançada por especialistas tenha uma elevada probabilidade de vir a acontecer.

Quanto mais cedo os restantes grandes fabricantes de hardware competirem neste mercado, mais dificultarão à Apple uma liderança incontestável semelhante à que detêm no iPhone. Tudo se resumirá não só à qualidade da experiência facultada pelos novos dispositivos, mas também a um factor muitas vezes menosprezado, o “timing”.

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