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Net ultra-rápida terá ajudas

Governo dá incentivo fiscal a quem aderir a Redes de Nova Geração.

Maior investimento será condensado este ano e deverá ser de mil milhões. O Governo vai dar incentivos fiscais às empresas e clientes particulares que quiserem realizar o seu contrato com os operadores de telecomunicações, no âmbito das Redes de Nova Geração (RNG), na sua primeira fase de implementação.

A garantia é do primeiro-ministro que, durante a cerimónia de assinatura de protocolos entre o Governo e todos os grandes operadores com excepção da Vodafone, sublinhou que o investimento nesta nova tecnologia «tem de ser rápido». «Há uma corrida neste domínio. É altura para Portugal assumir objectivos ainda mais ambiciosos nesta matéria», sustentou José Sócrates.

O porta-voz do Executivo quer que o maior investimento, na ordem dos mil milhões de euros, seja todo avançado em 2009. Além disso, está também prevista, e em resultado das medidas de apoio à implementação das RNG, uma despesa fiscal de 50 milhões de euros este ano.

«O investimento está a ser feito na forma de parcerias entre o Estado e os operadores. Podia ser feito de outra forma, mas seria pior», disse ainda José Sócrates, sublinhando que o acto de investir será essencialmente privado.

Operadores em cooperação é «sinal de inteligência» O Governo, além dos apoios referidos, compromete-se a ser cliente das RNG desde a primeira hora e vai criar o quadro regulatório para diversos aspectos práticos, nomeadamente ao nível do acesso às condutas ou das regras na instalação em habitações.

Sócrates realçou ainda, no encontro que decorreu em Lisboa, que o facto dos operadores terem procurado cooperar ao assinarem o protocolo, é «um sinal de inteligência».

O primeiro-ministro diz ser importante «pôr de lado a mesquinhez dos que acham que têm de estar sempre a pôr à frente o seu espaço». Recorde-se que as Redes de Nova Geração são de fibra óptica e vão permitir velocidades acima dos 100 megabits.

O Governo reiterou o objectivo de alcançar um milhão de pessoas ligadas às novas redes até 2010, bem como as escolas secundárias, os centros de saúde e outros serviços públicos.

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