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Ministério corta telefones dos centros de saúde

Apesar da evolução de tecnologia na área das comunicações, os sistemas telefónicos tradicionais continuam a ser amplamente usados nos mais diversos serviços. No entanto as contenções de custos tem levado a que algumas organizações/Instituições e empresas cortem alguns serviços.

Segundo o DN, o ministério mandou “cortar” as comunicações directas para o exterior dos centros de saúde da região de Lisboa, impossibilitando assim o contacto directo dos médicos e enfermeiros com os pacientes.

Tal como revela o DN, médicos e enfermeiros dos centros de saúde da região de Lisboa deixaram de poder fazer chamadas, seja para acompanhar doentes, convocá-los para rastreios, consultas ou mesmo para pedir opinião a colegas. Para que tal seja possível é necessário solicitar à secretária para que esta estabeleça a comunicação com o exterior.

A alteração tem vindo a ser realizada aos poucos nas quase 300 unidades de cuidados primários e está a deixar os profissionais indignados. António Branco, ex-presidente da ARSLVT referiu que “Foi uma ordem da ARS que levou a uma configuração das centrais. Quiseram limitar o acesso dos profissionais a telefonemas exteriores. Mas para mim é apenas uma medida de comando e controlo sem qualquer poupança. É uma regra absurda, quando nem sequer sabemos quanto gastamos.”

Esta alteração, em curso há meses, faz parte de uma circular da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). Segundo referem os profissionais de saúde, esta é uma medida de contenção de custos mas a ARSLVT desmente tais afirmações referindo que apenas foram cortados acessos que não eram utilizados.

Será que tal medida poderá chegar a outros centros de Saúde do país?

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