Já falamos várias vezes na nova atitude por parte da Microsoft. São vários os exemplos que confirmam esta tendencial: refiro-me aos standards aceites pela Microsoft quando implementou (uma mão cheia deles) no novo Internet Explorer 8, a inclusão do formato .odt (Open Office) nos ficheiros compatíveis com aplicações de edição de texto Windows e mesmo o próprio Windows 7 que foi uma resposta aos gritos de tormento, provocados pelo Windows Vista.
Agora foi a decisão de permitir que o Windows 7 seja lançado com a opção de remoção do Internet Explorer, correspondendo a várias solicitações dos utilizadores e acções judiciais que têm forçado a empresa de Redmond a mudar de rumo.
De facto é de fazer essa cara de espanto, caro leitor. Agora no Windows 7 poderá requisitar a janela Windows Features e desligar as seguintes aplicações: Internet Explorer 8, Fax e Scan, handwriting recognition, Windows DVD Maker, Windows Gadget Platform, Windows Media Player, Windows Media Center, Windows Search e o XPS Viewer. Além claro de vários serviços do Windows.
Sim eu sei que estas aplicações já nas versões anteriores ao Windows 7 (as que existiam) também poderiam ser “desactivadas” mas não podiam ser removidas. Instalei a recente versão do Windows 7 a build 7048 e… agora sim, estas aplicações são removidas do Windows 7 sem apelo nem agravo.
Sim pode posteriormente activar e voltar a instalar as mesmas, mas é uma vitória para quem exigia há décadas esta opção. Na minha opinião esta atitude não torna o Windows mais limitado, bem pelo contrário, esta atitude potencia o Windows para uma concorrência onde o benefício será claramente para o próprio sistema operativo.