Foi hoje anunciado pela Google mais uma versão de desenvolvimento do seu browser, o Chrome. Esta nova versão, a 5.0.360.4 em Windows e Mac e a 5.0.360.5 em Linux, apenas traz duas novidades.
As novidades não são muitas, mas são de peso. Uma delas pode criar tendências futuras na forma como os browsers se interligam com aplicações e plugins de terceiros.
A primeira e significativa novidade prende-se com a integração no browser do flash player da Adobe. Passa a estar embebido dispensando a instalação externa.
De acordo com a Google a integração do Flash no Chrome tem várias vantagens, algumas delas óbvias:
- Quando os utilizadores descarregarem o Chrome vão também receber a ultima versão do Adobe Flash Player. Não terão a necessidade de instalar o Flash de forma separada.
- Os utilizadores vão receber automáticamente as actualização relativas ao player de Flash através do mecanismo de actualização automática do Chrome. Isto elimina a necessidade de descarregar em separados as actualizações e reduz o risco de serem utilizadas versões desactualizadas.
- Com a ajuda da Adobe planeamos aumentar a protecção dos utilizadores estendendo a “sandbox” do Chrome a páginas com conteúdo flash.
Esta opção, segundo a Google, irá permitir uma melhor integração dos plugins com os browsers o que resultará em páginas web com conteúdo ainda mais rico e com menores problemas associados a comportamentos menos correctos quer por parte dos browsers quer por parte dos plugins.
Com vista a melhorar toda esta integração a Google, em conjunto com a Adobe, a Mozilla e outros parceiros, está a trabalhar na nova geração da API de plugins para os browsers.
A segunda novidade é, no seguimento do que foi apresentado a semana passada e que era referente ao novo separador de favoritos, a disponibilização de um separador de gestão de plug-ins.
Caso esteja a usar a versão de desenvolvimento e pretendam testar estas novidade do Chrome devem actualizar o browser se depois:
- Adicionar ao comando de arranque do Chrome a flag
--enable-internal-flash
- Aceder ao endereço about:plugins de qualquer separador do Chrome
Caso não esteja e pretenda passar a utilizá-la basta descarregá-la para o seu sistema operativo: Windows, Linux (32bits ou 64bits) ou Mac.
Será esta a resposta da Google a toda a confusão que a Apple tem tido com a Adobe por conta do Flash? Apoiar algo que a Apple diz não pretender ter nos seus browsers traz alguma vantagem à Google? Irão os restantes browsers seguir este caminho?