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Lina, uma nova revolução!

Uma empresa anunciou recentemente no LinuxDevice o lançamento de uma nova máquina virtual que permitirá correr aplicações desenvolvidas em Linux em qualquer sistema operativo com poucas perdas no que foi desenvolvido.

Essa nova máquina virtual chama-se Lina, é OpenSource e segue o mesmo principio aplicado ao Java de “Write-once, run anywhere”, ou seja, escreve uma vez e rode em qualquer lugar. Segunda essa empresa, Lina será liberada na terceira ou quarta semana de Junho.

A máquina virtual irá criar um ambiente semelhante ao que foi desenvolvida a aplicação para que ela funcione perfeitamente em ambientes diferentes. A máquina possuirá internamente um kernel na versão 2.6.19 e necessitará que a aplicação seja compilada dentro dela.

A figura mostra como Lina irá trabalhar num ambiente Windows. Veja que o sistema de ficheiros e o Gestor de Processos do Lina estão dentro do Kernel do Linux e comunica com o sistema de ficheiros e o Gestor de Processos do Windows através do que eles chamam de SandBox. As bibliotecas GTK e QT são processadas pelo Lina Library e enviadas directamente para o gestor de janelas do Windows.

O ficheiro de instalação do Lina tem um tamanho de 15mb aproximadamente, depois de instalado ocupa 40mb. Segundo os criadores, Lina, está funcional para Windows, Mac e até mesmo para Linux (distribuições diferentes)

Creio que esta nova máquina virtual irá revolucionar o desenvolvimento de sistemas para Desktops. Actualmente tínhamos de usar ferramentas como Visual Basic ou Delphi para escrever códigos rapidamente e correr no Windows. Depois do lançamento do Lina, poderemos ter um ambiente de desenvolvimento totalmente OpenSource, utilizando Linux e desenvolver em C/C++ e outras linguagens usando GTK ou QT e a funcionar no ambiente que o utilizador desejar. Isso ajudará a diminuir muito o custo de projectos, já que a aquisição de ferramentas RAD são bem penosas.

Se o projecto Lina vingar, o pessoal da SUN terá que correr muito para facilitar o desenvolvimento de aplicações Desktop em Java, já que o Matisse ainda não está tão evoluído e continua dependente do NetBeans.

Espero que o Lina realmente apareça no próximo mês, e que seja tudo o que estão a prometer. Se assim for será uma grande revolução.

Mais informações: OpenLina

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