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Julian Assange, fundador do Wikileaks, já saiu em liberdade

Tudo aconteceu em 2019: Julian Assange, fundador do Wikileaks foi detido em Londres, onde estava asilado há quase sete anos. Agora, Assange saiu em liberdade, depois de se declarar culpado perante o tribunal federal das Ilhas Marianas.


Foi através da rede social Twitter que a polícia londrina fez saber que capturou Julian Assange, fundador da Wikileaks em 2019. Este estava na embaixada do Equador, em Londres, desde 2012. Assange fugiu para Londres para não ser extraditado para a Suécia, onde as autoridades daquele país o queriam interrogar relativamente a supostos crimes sexuais. Tal processo prescreveu entretanto.

Esta quarta-feira, Julian Assange declarou-se culpado por violar a lei de espionagem dos EUA ao divulgar documentos confidenciais. O fundador do Wikileaks partiu hoje, como “um homem livre”, do território norte-americano das Ilhas Marianas rumo à Austrália.

A juíza Ramona Villagomez Manglona referiu que…

Com esta decisão, parece que poderá sair deste tribunal como um homem livre. Espero que isto ajude a restaurar alguma paz.

A juíza aceitou o acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, segundo o qual Assange se declarou culpado de uma acusação criminal por ter violado a lei de espionagem norte-americana. No seguimento do processo, Assange aceitou renunciar ao direito de apresentar recurso e comprometeu-se também a destruir qualquer informação confidencial obtida pelo WikiLeaks.

Destaque também para o facto de Julian Assange estar acompanhado em tribunal por Kevin Rudd, antigo primeiro-ministro da Austrália e atual embaixador australiano nos Estados Unidos.

Assange estava acusado de 18 crimes de espionagem e de intrusão informática pela divulgação no portal WikiLeaks de documentos confidenciais.

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