A Intel explicou que não tenciona explorar comercialmente a plataforma nos próximos anos, já que o seu custo de produção está muito distante do mercado de PC, mas afirmou que o chip multicore pode tornar-se uma alternativa interessante para universidades e laboratórios que precisam de máquinas com grande poder de processamento.
Ao mostrar o projecto, o director de pesquisa da Intel, Jerry Bautista, afirmou que o desenvolvimento do projecto demonstrou algumas limitações das plataformas multicore. A principal delas é que, a partir do uso de 16 núcleos no mesmo chip, há perda de eficiência por cada núcleo. “É como uma cozinha cheia de cozinheiros”, brincou no evento que decorreu em Boston, Estados Unidos e que foi acompanhado pela agência Reuters.
Para permitir a utilização eficaz de chips com mais de 16 núcleos, a Intel afirma que é preciso separar cada conjunto de núcleos para determinadas tarefas específicas. Este método permite manter elevada a eficiência de processamentos de cada núcleo.
