A história, divulgada pelo jornal espanhol El Mundo, a que o Diário de Notícias alude esta sexta-feira, tem como base o periódico indiano que nasceu há seis meses no bairro de Kamathiputra, um dos centros da vida nocturna da capital financeira da Índia.
«Proporcionar um plataforma de expressão para as prostitutas» é o objectivo, explica o jornalista Anurag Chaturvedi, editor da publicação.
«O Red Light é a voz dos sem-voz e das mulheres sem identidade, porque ninguém discute os sonhos, as agonias ou as nostalgias das prostitutas: motivo pelo qual contamos as suas memórias, frustradas pela violência e pobreza», defende Chaturvedi.
Publicação de mil exemplares, oito páginas, sem fotos e a preto e branco, o Red Light é editado em inglês, hindu e bengali (idioma oficial do Bangladesh) e já ultrapassou as fronteiras de Kamathiputra.