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HTC Magic carregado com Malware!

A familiarização das tecnologias, leva a que cada vez mais os pequenos dispositivos e gadgets que estão acessíveis ao comum dos mortais, nos acompanhem para facilitar a nossa vida. Mas como não há “bela sem senão”, têm como desvantagem ser potenciais focos de disseminação de programas maliciosos. Quem usa Windows, sabe bem que as pen drives são disso um exemplo, mas a moda pode estar a pegar nos smartphones.


Segundo o blog da Panda Software, ocorreu um caso invulgar, mas que em tudo merece a nossa atenção nesta notícia. Um dos colaboradores da empresa de segurança da sucursal Espanhola, recebeu um HTC Magic com branding da Vodafone. Qual foi no entanto a sua surpresa quando o ligou ao PC e automaticamente o sistema de antivírus (Panda Cloud Antivirus), disparou um alerta que identificava um ficheiro autorun.inf e autorun.exe. Uma análise cuidada revelou a seguinte estrutura de ficheiros, que infectaria qualquer PC com Windows com o autorun activo.



Uma análise mais atenta revelou a presença de um malware ligado a uma botnet denominada Mariposa, que se liga remotamente a uma rede de computadores “zombie” de modo armazenar informação sensível relativa ao PC do utilizador. Infelizmente não foi a única ameaça encontrada no Magic, já que foram também detectadas, uma variante do conhecido vírus Conficker, e um malware capaz de armazenar todas as passwords do jogo Lineage, que tem muitos seguidores na Europa.

A Vodafone responsável pela distribuição do equipamento veio já assegurar que se trata de um caso isolado, bem como a HTC a responsável pelo fabrico do Magic. Isto leva-nos contudo a pensar que mesmo apesar de se tratarem de duas empresas de grande credibilidade a nível mundial, com elevados requisitos de controlo de qualidade nada é infalível. Por isso, é da máxima importância, ter alguma atenção quando se adquire em qualquer lado um equipamento electrónico com armazenamento flash, de modo a verificar se não ocorrem situações destas.

Parece claro, que Panda também se aproveitou desta “gaffe” que não sabemos até à data de quem terá sido a responsabilidade, para mediatizar o caso e com isso promover a eficiência e nível de protecção sua solução de anti vírus. Mas se de facto este smartphone foi infectado de uma forma não deliberada, isto leva-nos claramente a reflectir com os nossos leitores, o quanto os autores de populares variantes de malware, estão a evoluir nas suas práticas, ajustando-as ao paradigma cada vez mais actual da computação móvel.elmundo

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