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HP compra negócio das impressoras à Samsung por mil milhões

A Samsung, ao longo dos anos, tem avaliado as suas linhas de produtos e adaptado a sua oferta conforme o interesse dos mercado. Se, em 2014, a empresa sul-coreana terminou com a oferta de portáteis na Europa, agora chega a vez de voltar a optimizar o seu mercado para lá do canal TV e mobile.

Assim, a HP anunciou que adquiriu o negócio das impressoras da Samsung por cerca de mil milhões de dólares.

Segundo a HP, a sua visão para esta indústria, que vale mais 55 mil milhões de dólares, é “interromper e reinventar”, pois este segmento está desactualizado e cheio de máquinas complicadas, ao mesmo tempo, a empresa pretende fortalecer o negócio de impressoras de consumo da própria marca.

Se o negócio for aprovado pelos órgãos reguladores, espera-se que a HP tenha já esta nova linha de impressoras multi-funções da Samsung no seu portefólio em 2017. O acordo também inclui a transferência de cerca de 6500 patentes e milhares de funcionários.

A Samsung pretende separar completamente este segmento da impressão já a partir do dia 1 de Novembro deste ano e, posteriormente, transferir todo o negócio à americana Hewlett-Packard.

 

Será o fim da marca Samsung nas impressoras?

Não será o fim, mas quase. Não será o fim, porque a Samsung irá adquirir impressoras da HP e vender as mesmas com a marca Samsung mas apenas na Coreia do Sul. Assim, não iremos ver as impressoras por este mundo fora, mas os coreanos vão continuar a ter impressoras com a sua marca nacional.

 

Não estará o segmento das impressora em declínio?

Alguns analistas têm notado que este acordo vem num momento em que as receitas relacionadas com as vendas de impressoras da HP estão em declínio, o que significa que a empresa poderia ver esta aquisição como uma forma de reforçar a sua posição no mercado. Mas este movimento também faz sentido para a Samsung… não podemos esquecer que a Samsung é líder no mercado dos monitores e que o paradigma no mundo está a mudar. A gestão documental está a levar com que as pessoas visualizem os documentos e os arquivem sem os imprimir e nisso a Samsung perde de um lado, na impressão mas não deixa de vender os seus ecrãs. O negócio até poderá ser na altura certa para a Samsung.

Em comunicado, a empresa sul-coreana anunciou também uma alteração na presidência do Conselho Administrativo que se encontrava desfalcado desde 2014 com a hospitalização de Kun-Hee Lee. Em substituição, o seu filho Jay Y. Lee, deverá ocupar o lugar.

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