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Hardware baseado em Arduino é implantado no corpo humano

Os implantes no corpo humano são aplicados há décadas e sem dúvida que a evolução tecnológica tem feito verdadeiros milagres às limitações de muitas pessoas.

Contudo, a evolução tecnológica pode levar à criação de ideias que ainda nos fazem questionar sobre o seu papel na humanidade.

A Grindhouse Wetware é uma empresa norte-americana fundada por um grupo de engenheiros, programadores e entusiastas, da qual Tim Cannon é fundador, e tem vindo a desenvolver soluções “alternativas” para vencer as limitações do corpo humano.

A criação de um dispositivo para a captura da temperatura e a pulsação humana por períodos longos, melhorando a precisão de análises para determinado tipo de patologia, é agora o projecto deste grupo de trabalho. O aparelho já foi desenvolvido e foi apelidado de Circadia 1.0.

O hardware open source Arduino utilizado comunica, via Bluetooth, com um dispositivo Android, transferindo os dados captados pelos sensores. A placa de controlo tem três LEDs de alerta e a bateria utilizada é carregada por indução.

Tudo isto seria normal, não fosse o facto de ser implantada no corpo, por baixo da pele. Para testar o Circadia, Tim Cannon sujeitou-se a ser o “cobaia” e implantou-o no próprio braço.

As práticas utilizadas por esta empresa podem ser eticamente questionáveis, já que começam a ultrapassar os limites da evolução natural do homem e testa os limites da medicina e da própria biologia.

A Grindhose Wetware pretende vir a comercializar o dispositivo por um valor de cerca de 500 dólares.

De que forma avalia este avanço da tecnologia?

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