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Há cada vez mais portugueses com contas bancárias “low cost”

Já ouviu falar em contas “low cost” ou contas de serviços mínimos bancários? O número de contas de serviços mínimos bancários aumentou, em 2021, 16,1% para 150.405, em termos homólogos, anunciou hoje o Banco de Portugal (BdP).

O BdP recordou que a “conta de serviços mínimos bancários só pode, em regra, ser titulada por pessoas singulares sem outras contas à ordem. A utilização das exceções previstas na lei é relativamente reduzida”.


Já há mais de 150 mil portugueses com SMB

Segundo uma nota do BdP no seu site oficial, durante o ano, foram constituídas 25.935 contas de SMB [serviços mínimos bancários], 74% por conversão de uma conta de depósito à ordem existente na instituição, e encerradas 5.110 contas, 83% das quais a pedido do cliente. A maioria das contas foi constituída por pessoas com idades compreendidas entre os 45 e os 65 anos (33,0%) e com 65 ou mais anos (35,2%)”, de acordo com a instituição, sendo que “apenas 3% das contas de SMB foram abertas por clientes com menos de 25 anos.

A instituição revelou que, no final do ano passado, “76% das contas de SMB apresentavam apenas um titular” e que “apenas 4,7% das contas de SMB eram detidas por pessoas que tinham outras contas à ordem, por serem contitulares de uma pessoa com mais de 65 anos ou grau de invalidez igual ou superior a 60%”.

Por outro lado, “em apenas 1,3% das contas existentes no final do ano, a conta de SMB era detida por pessoas que também eram contitulares de outra conta de SMB com uma pessoa com mais de 65 anos ou grau de invalidez igual ou superior a 60%”.

De acordo com o BdP, no ano passado “aumentou a percentagem de titulares de contas de SMB com outros produtos bancários na mesma instituição”.

O BdP recordou que “a conta de SMB é uma conta à ordem que permite ao respetivo titular aceder a um conjunto de serviços bancários considerados essenciais a custo reduzido”, sendo que, “além da abertura e manutenção da conta de serviços mínimos bancários, esta conta inclui a disponibilização de um cartão de débito e o acesso ao ‘homebanking’, bem como a realização de levantamentos ao balcão, débitos diretos, transferências intrabancárias nacionais e 24 transferências para outros bancos, através do ‘homebanking’”.

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