No relatório chamado de “Ligação perdida: os químicos perigosos do iPhone”, o grupo revela que testou 18 componentes do iPhone da Apple que revelaram substâncias perigosas como conhecidos em inglês como BFR, e PVC.
Junto à detalhada autópsia publicada no site da organização, pesquisadores da Greenpeace afirmam que componentes plásticos nos cabos do iPhone são classificados na Europa como “tóxicos para reprodução”.
A Greenpeace descobriu também que a bateria do iPhone é soldada, o que dificulta a separação do componente para sua reciclagem.
“Ao que parece a Apple ainda está longe de liderar a fabricação de electrónicos verdes como os seus rivais, Nokia, que já vende telemóveis sem PVC”, ironizou Zeina Alhajj, activista da Greenpeace International, fazendo a referência à promessa feita por Steve Jobs em Maio.
Na ocasião, o fundador e CEO da Apple publicou uma carta aberta no site da empresa prometendo produtos mais verdes após a Apple ficar na última posição do ranking das empresas de TI que menos respeitam o meio ambiente elaborada pela Greenpeace.
Além dos componentes tóxicos, a organização criticou também a falta de políticas para reciclagem dos dispositivos, o que faz com que até 10 milhões de iPhones vendidos em 2007 “tenham um destino incerto” ou se juntem “às montanhas de lixo electrónico despejado na Ásia”.