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Governo quer recrutar informáticos no privado por mais de 4 mil euros

A informática é uma das áreas de maior carência à escala global. Na função pública as carreiras não são propriamente atrativas e o Governo quer que sejam feitas algumas alterações. De acordo com notícias recentes, o Governo quer agora recrutar informáticos no privado por mais de 4 mil euros.


Governo: Contratação com salários superiores aos informáticos da Função Pública

Segundo revela o CM, o Governo quer contratar consultores por dois anos e com salários superiores aos informáticos da Função Pública. Revela o jornal que o contrato será temporário, por escolha direta e em comissão de serviço por dois anos, renováveis, com um salário que vai depender da experiência. No caso de um especialista que tenha, pelo menos, dez anos de experiência, a remuneração será 4098 euros brutos, ou seja, vai ganhar mais do que o melhor salário das futuras carreiras de informática, que será 3756 euros.

A secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, explicou que espera que desta forma seja possível atrair pessoas que não estão interessadas em ser funcionários públicos.

Com esta possibilidade destas comissões de serviço vamos conseguir atrair pessoas para dar um contributo num período delimitado no tempo. Trazem o seu conhecimento, a sua experiência, e depois podem seguir a sua vida e a sua carreira

Segundo revela o Jornal de Negócios, questionada sobre o facto de o salário ficar acima do topo da carreira da especialista, que será alinhado com o topo da carreira de inspeção (3.775 euros), a secretária de Estado respondeu que é preciso fazer vários “equilíbrios” entre a flexibilidade para atrair pessoas do privado – onde as remunerações são mais altas – e o valor atribuído aos funcionários públicos, que têm a vantagem de ter segurança do emprego.

O Governo explica que vai também criar um programa de formação no Instituto Nacional de Administração (INA) para que funcionários públicos de outras carreiras possam mais facilmente integrar as carreiras de especialista e de técnico de informática, por concurso.

O Governo estima uma despesa de 21 milhões de euros ao longo dos próximos cinco anos, em vez dos 11 milhões inicialmente previstos.

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