O momento é de transição digital e todas as competências tecnológicas são importantes. Nesse sentido, o Governo criou um “certificado de competências digitais” para adultos que permitirá atestar as suas capacidades na área das tecnologias.
Estas capacidades podem ter sido obtidas e reconhecidas através de formação profissional ou de um processo de validação de conhecimentos.
O programa é para cidadãos com 18 ou mais anos…
Foi publicado hoje em Diário da República a informação sobre um “programa para a aquisição e certificação de competências na área das tecnologias e meios digitais”. Segundo o que é referido…
Os percursos do referido Programa podem ser desenvolvidos através de formação profissional ou de processo de reconhecimento, validação e certificação de competências não relevando para o acesso aos mesmos ou para posicionamento dos adultos nos percursos, o nível de habilitação escolar ou qualificação profissional de partida, mas sim os níveis de proficiência digital do adulto
O programa dirige-se a cidadãos com 18 ou mais anos, sendo “destinatários preferenciais” os desempregados inscritos no Instituto do Emprego e da Formação Profissional, os adultos que não possuam o nível básico de proficiência digital e os jovens NEET (Not in Employment, Education or Training).
A formação no âmbito do programa pode ser desenvolvida pelos centros de gestão direta e centros de gestão participada da rede de Centros do IEFP, entidades formadoras certificadas pela Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) ou entidades que não careçam de requerer certificação por desenvolverem atividades formativas nos diplomas de criação ou autorização de funcionamento e ainda pela rede de Centros Qualifica.
Os certificados de competência digitais são emitidos em suporte eletrónico, sendo a sua autenticidade “verificável através de um código de acesso alfanumérico”. A formação obtida é objeto de certificação no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações e pode ser objeto de financiamento comunitário.
Segundo refere o executivo, na sequência da pandemia da COVID-19 “tornou-se mais evidente a necessidade de desenvolvimento e consolidação de competências digitais de forma transversal a toda a população, em particular para a população adulta que ainda não possui um nível básico de proficiência digital, de modo a contribuir para a sua inclusão social nas diferentes esferas de atuação”.