O Google pediu que o tribunal, nos EUA, permita que a companhia participe, como parte interessada, nas alterações propostas para a ferramenta de busca no Windows Vista, mesmo depois de ter chegado a acordo com a Microsoft.
O pedido chega duas semanas depois de a empresa de Bill Gates e o Google afirmarem que trabalharam juntos para chegar às modificações finais. Contudo, uma noite antes de o júri ser composto para debater o relatório, o motor de busca solicita participação no caso.
A gigante da informática classificou a medida como um tentativa irregular, uma vez que os termos do acordo exigem que as empresas terceiras trabalhem directamente com as partes e não com o tribunal, argumentando que não existe motivo para a participação do Google, já que «o objecto da questão já foi acertado».
Por sua vez, a companhia argumenta que pode oferecer uma «perspectiva importante e útil para a situação, uma vez que é um programador de um produto de busca». O próximo passo para o júri é decidir se autoriza ou não a participação da companhia norte-americana.
As preocupações sobre a funcionalidade de buscas no ambiente de trabalho do sistema operativo da Microsoft foram despertadas depois do Google declarar à comissão e aos advogados do caso, no ano passado, que a ferramenta do Vista colocava outras companhias em desvantagem.
