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Google irá tentar travar acordo com Yahoo, diz Ballmer

A Google terá uma posição agressiva no lobby aos reguladores dos negócios dos anúncios, afirma Steve Ballmer. O CEO da Microsoft, acredita que a Google vai tentar que o acordo de pesquisa e publicidade online celebrado entre a empresa de Redmond e a Yahoo seja bloqueado.

A Microsoft e o Yahoo pretendem com o seu acordo válido por 10 anos, recuperar terreno e apontar baterias para o mercado de publicidade online e pesquisas, controlado maioritariamente pela Google.

No arranque, o motor de pesquisas da Microsoft, o Bing, será integrado nos sites de ambas as empresas enquanto será o Yahoo a gerir os negócios globais das pesquisas e da venda de publicidade.

Ballmer, que não conseguiu avançar com um acordo para comprar o Yahoo num negócio de mil milhões de dólares, ano passado, referiu que está à espera de lobbys agressivos aos reguladores que examinam os negócios da publicidade, lobbys esses exercidos pela Google.

“Temos as nossas suspeitas que iremos enfrentar uma oposição forte do nosso competidor (Google)”. Disse o CEO da Microsoft numa conferência ao lado da CEO da Yahoo Carol Barts. “O caso em questão de ambos competirmos juntos irá providenciar maior competição, não menos”.

A Microsoft e o Yahoo tencionam apresentar um ficheiros do documento sobre o acordo, com mais de 100 páginas, às autoridades reguladoras anti-trust dos E.U. e às autoridades reguladoras em Bruxelas, bem como noutros mercados, na próxima semana. As empresas esperam fechar o negócio no início do próximo ano.

Ballmer referiu que o acordo poderá enfrentar uma regulação facilitada na União Europeia devido à Google possuir 92% de quota de mercado de pesquisa / publicidade no continente europeu, quando comparado com a quota de 70% que a Google tem nos EUA.

Em reacção às afirmações de Steve Balmer, a Google por intermédio de um porta voz afirmou:

“Tem havido tradicionalmente bastante competição online e do ponto de vista da nossa experiência, a competição traz bastantes benefícios para os utilizadores. Estamos interessados em saber mais acerca deste acordo”.

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