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Fraude na net: trabalho em casa…

com promessa de rendimento. Semana da Prevenção da Fraude na net«Maria, à procura de rendimento extra para o seu orçamento familiar, deparou-se com uma mensagem no seu e-mail com o seguinte conteúdo: Gostaria de ganhar mais de 700 euros por semana na tranquilidade da sua casa colando etiquetas em envelopes ou dobrando circulares para serem colocadas em envelopes?

Maria pensou que a mensagem era feita para si: poderia trabalhar à noite quando as crianças já estivessem deitadas e ganhar um rendimento extra.

Respondeu, demonstrando o seu interesse. Recebeu rapidamente um formulário e cupão de inscrição, em que lhe foram solicitados os seus dados pessoais e remeteu a quantia que lhe foi pedida para efeitos de encomenda do material necessário para realizar o trabalho.

Esperou pela chegada do material com ansiedade mas, quando este chegou, Maria verificou, desiludida, que se tratava de um conjunto de fotocópias descrevendo como veicular mensagens idênticas, solicitar dinheiro para o material de trabalho e esperar que outros como ela desejando ganhar um rendimento extra respondessem enviando dinheiro, desta vez para si.

Maria compreendeu então que tinha sido vítima de um esquema enganoso, que não existia qualquer oferta de trabalho nem remuneração associada mas apenas um esquema que a levou a perder 30 euros».

É com esta história que a Direcção-geral do Consumidor, sob a tutela do Ministério da Economia, pretende alertar os portugueses para as fraudes que circulam na Internet com o disfarce de oferta de trabalho.

Ao longo desta que é a «Semana de Prevenção da Fraude», a Direcção-geral vai alertar os consumidores para as mais frequentes fraudes praticadas através da Internet.

As dicas a seguir

Como a «Maria», personagem fictícia, centenas de portugueses são aliciados semanalmente com este tipo de proposta. Por isso mesmo, e para evitar que outros sejam enganados por esquemas deste tipo, a Direcção-geral do Consumidor recomenda aos portugueses que «não efectuem qualquer pagamento» e que obtenham «informações claras relativas ao anunciante, nomeadamente identificação e morada física, função a desempenhar, os custos associados ao desenvolvimento do trabalho e qual a remuneração aplicável, bem como as condições de pagamento».

Em caso de dúvida, devem contactar a Direcção-geral do Consumidor ou o Centro Europeu do Consumidor e até as autoridades policiais.

Fonte: Agência Financeira

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