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Forças Especiais dos Estados Unidos trocam Androids por iPhones

O Comando de Operações Especiais do Exército dos Estados Unidos está declaradamente em “guerra aberta” com os smartphones Android.

Segundo os operacionais, os seus telefones Android são lentos e desajeitados, o que os fez optar pelo iPhone que é mais rápido e com uma imagem mais nítida.

De acordo com uma fonte que falou ao canal DoD Buzz, o smartphone Android usado no kit das forças especiais de assalto táctico já não serve. O Android pode congelar inesperadamente, especialmente quando se tentam observar transmissões aéreas de aeronaves não tripuladas, segundo declarações da fonte. Agora, o exército irá dar uma chance ao iPhone 6S.

 

Problemas na transmissão FPV

O smartphone faz parte de um kit que permite que os membros do Comando de Operações Especiais tenham acesso a informação privilegiada acerca da área de guerra, assim como permite que obtenham informação rápida sobre armas e guias sobre as munições. Os militares usam igualmente o smartphone para terem aplicações que dão acesso a dados sobre as altitudes dos saltos, outras que ajudam na detecção de radiações e existem mesmo apps que permitem a transmissão ao vivo por Wi-Fi da câmara do drone para o smartphone.

Embora a DARPA ajude a desenvolver as aplicações que são utilizadas no Android, pelo facto desta plataforma ser “aberta”, o hardware da Apple é aparentemente superior o suficiente para justificar a troca.

Segundo a fonte que noticiou esta informação, os militares queixam-se que, ao tentarem executar o serviço que divide o ecrã para mostrar a rota e as imagens do UAS (Sistema de Aeronaves não tripuladas), o smartphone Android bloqueia e deixa de actualizar as imagens correctamente, tendo muitas vezes de ser reiniciado, um processo que consome valiosos minutos. Essa mesma acção no iPhone mostra-se suave e sem cortes, com os gráficos a apresentarem-se claros e de excelente qualidade.

 

Mas que Android está actualmente em utilização?

Kit com o Samsung Galaxy Note 3

O sistema Nett Warrior utiliza um smartphone Samsung colocado num suporte montado no peito e ligado a um rádio de fuzileiro PRC-15A da General Dynamics. O Nett Warrior evoluiu de um programa militar de Land Warrior de longa data em que o exército começou a trabalhar nos anos 90, onde enfrentou, durante a década seguinte, alguns problemas de fiabilidade e peso.

As forças especiais de operação ATAC e iTAC usam um smartphone ligado a um rádio Harris AN/PRC 152A.

 

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