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Falha na plataforma Citius paralisa tribunais portugueses

O Portal Citius está em baixo desde as 9h desta terça-feira. Este é o ponto único de acesso para profissionais da justiça.


É através da plataforma Citius que é realizada grande parte dos atos associados a processos judiciais. Segundo o Jornal de Notícias, a paralisação obrigou à suspensão ou cancelamento de inúmeras diligências que estavam, inicialmente, agendadas para esta manhã.

Existem problemas de comunicação que afetam os sistemas da justiça. As equipas tecnológicas estão a trabalhar na resolução do problema.

Confirmou o gabinete da ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.

Além desta confirmação, também uma fonte oficial do Ministério da Justiça adiantou que se tratou “de uma interrupção num circuito interno”.

O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça, Carlos Almeida, partilhou que não são conhecidas as razões que terão espoletado o problema. A falha também foi confirmada pelo Sindicato de Funcionários Judiciais (SFJ), à Lusa.

Tentámos falar com o IGFEJ [Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça] e não estamos a obter resposta deles. É um problema central. Regista-se de norte a sul e está tudo parado. Toda a gente diz que está sem trabalhar desde a hora de entrada, pelo que já deve haver adiamentos.

Disse a secretária regional de Lisboa do SFJ, Regina Soares.

Conforme adiantado pelo Público, o problema na plataforma surge num período de greves, como já aconteceu noutras ocasiões.

Tivemos um dia de greve na sexta-feira e na segunda-feira, e no reinício dos trabalhos agora é a tutela que não tem o sistema a funcionar. Temos tribunais esta manhã parados por causa do Citius. E na parte da tarde temos greve.

Para António Marçal, do Sindicato dos Funcionários Judiciais, trata-se de uma “falha de sistema expectável”, “relacionada com o movimento dos magistrados”.

Há que introduzir novos perfis. O sistema colapsou. Isto demonstra que há uma falta de investimento numa área crucial como os sistemas informáticos.

A mesma fonte partilhou que o problema também terá ocorrido na segunda-feira, aquando da chegada dos novos oficiais, que “não conseguiram trabalhar porque ainda não tinham autorizações informáticas”.

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