As estatísticas não mentem e qualquer Administrador de Redes facilmente percebe que hoje em dia as redes sociais, em especial o Facebook e o Instagram, ocupam o os lugares cimeiros no que toca a aplicações mais usadas pelos utilizadores e que mais tráfego geram.
A pensar nisso a FCCN instalou um sistema de cache que permite aceder de uma forma mais rápida e eficaz.
Se é estudante, docente ou funcionário de uma Instituição de Ensino Superior em Portugal então há boas notícias.
A partir da semana passada, o tráfego na rede RCTS (Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade) para o Facebook, Instagram e WhatsApp passou a processar-se de forma mais célere, sem trânsito pela ligação europeia ao GÉANT (infraestrutura de comunicações pan-europeia através da qual são disponibilizados serviços avançados às redes nacionais de investigação e ensino dos países europeus (NREN – National Research and Education Network), e respectivas instituições de ensino superior e unidades de investigação) para grande parte dos conteúdos.
De acordo com a FCCN (unidade da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que tem como missão principal o planeamento e gestão da RCTS – Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade), esta alteração permitiu reduzir em 73% a largura de banda necessária para responder aos pedidos feitos a estas três plataformas.
Neste momento, os conteúdos consultados mais frequentemente dentro da rede RCTS já não precisam de ser descarregados remotamente, sendo a troca de dados local. Isto significa que a ligação ao GÉANT fica com maior capacidade para outras utilizações. Esta medida tem também um impacto positivo na redução de custos e na performance da rede.
À semelhança do Facebook, que é o mais recente serviço de conteúdos disponibilizado pela FCCN através da RCTS, são igualmente proporcionadas caches de conteúdos da Google e da Akamai.