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F1: Red Bull estreia no próximo ano pára-brisas que protege pilotos

Tendo em conta os recentes acidentes na Fórmula 1, as equipas têm investido na investigação de medidas de segurança que garantam uma melhor protecção dos pilotos.

As mais recentes têm incidido no reforço das protecções da monocoque ou da cabine do piloto com novas estruturas de protecção. Entre elas está um novo pára-brisas que evita objectos e detritos de embaterem na cabeça do piloto.

Durante todos estes anos, a cabeça dos pilotos esteve desprotegida, sendo facilmente atingida por objectos que eram lançados pelos outros carros que circulavam na frente, por exemplo. Quem não se lembra do caso de Filipe Massa no grande prémio da Hungria quando este foi atingido por um objecto metálico que o fez perder a consciência e ficar gravemente ferido?

Esta é a única área onde, actualmente, os pilotos estão totalmente desprotegidos, vulneráveis a choques no caso do bólide se virar, no caso de uma roda se soltar de outro carro (ou até mesmo do deles) e algo chocar com a sua cabeça a alta velocidade, podendo haver danos irreversíveis.

 

Protecção da cabeça dos pilotos contra impactos

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) confirmou que, em 2017, as protecções serão introduzidas nos habitáculos e um dos sistemas propostos é o Halo (proposta polémica lançada no ano passado), desenvolvido pela Mercedes-Benz Motorsports e que já foi testado pela Ferrari. Mas este não é o único.

A RedBull contra ataca e tem uma palavra a dizer neste capítulo com uma nova perspectiva de protecção. Esta está já a ser testada na pista do Grande Prémio da Rússia.

 

Sistema AeroScreen da Red Bull Racing

A Red Bull Racing mostrou já no passado mês de Março a sua alternativa para o Halo, como podemos ver em “carne e osso”, montada no carro de Daniel Ricciardo, nos treinos livres para o Grande Prémio da Rússia que se realiza este fim de semana. Este projecto é já uma realidade bem patente e com preciosismos muito definidos no que toca à segurança e usabilidade.

A proposta da Red Bull é conhecida como Aeroscreen. É mais um estilo de pára-brisas tal como todos nós conhecemos. É um “vidro” ou cúpula que protege tanto a frente como os lados da cabeça do piloto, deixando o topo livre (essencial em caso de acidente, de modo que o piloto possa sair ou ser retirado pelos assistentes de pista).

No vídeo abaixo podemos ver um teste de impacto de uma roda a 225 quilómetros por hora na Aeroscreen.

Mas a guerra está aberta porque alguns pilotos odeiam o Halo, e não querem repetir a experiência que sentiram nos carros da Ferrari. Outros, dizem que o modelo da Red Bull faz com que o piloto perca a noção de aerodinâmica e da pista, como se estivesse num avião de combate e que, a uma velocidade alucinante, este entrave em volta da cabeça complique a visão. Agora tudo isto está em cima da mesa em confronto com as medidas de segurança que são irredutíveis por parte da FIA.

Vamos ver como ficarão estes bólides já em 2017. Estes são o expoente máximo da tecnologia automóvel.

 

Russian Grand Prix

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