No entanto o vírus, não é fruto do trabalho de hackers – a empresa Flexispy é responsável pelo desenvolvimento e comércio do software, alegando que o vírus pode ser uma óptima ferramenta para controlo das actividades dos filhos ou espionagem de namorados.
Não é impossível pensar porém, que o cavalo – de – Tróia comercial, vendido por 49,95 dólares e compatível com todos os telemóveis da Séries 60, da Nokia, poderia servir de base para que hackers desenvolvam vírus similares voltados para o roubo de dados sigilosos.
Após a sua instalação, o vírus envia os dados registados para um servidor remoto, onde o hacker pode ter acesso, por outro telemóvel pelo interface Bluetooth. De acordo com a companhia de segurança McAfee, foram registados 175 vírus que atingem telemóveis, aumento de 877% na comparação com os 18 registrados em 2004.