Muitos têm sido os estudos levados a cabo sobre este assunto, o mais recente, publicado na passada sexta-feira, revela que o uso de telemóvel não aumenta o risco de desenvolver tumores cerebrais.
A investigação, conduzida por cientistas do Instituto de Pesquisa de Cancro, em Londres, e de três universidades britânicas, durou quatro anos e permitiu concluir que não há uma relação directa entre o uso prolongado do telemóvel e o aparecimento de gliomas (tumores cerebrais primários).
De acordo com estes peritos, citados pela Reuters, “não foi encontrada associação directa entre o aparecimento do glioma e o uso regular de telemóvel”. Os mesmos garantem também que “o uso deste equipamento ao longo dos anos, durante várias horas seguidas, e o número de chamadas atendidas”, não influenciam o surgimento de tumores cerebrais.
A Professora Patricia McKinney, da Universidade de Leeds, explicou num artigo publicado no British Medical Journal que os resultados desta pesquisa vão de encontro aos de outros estudos feitos nos Estados Unidos e Europa. [Ler +]