Parece que o iPhone, cativou muito rapidamente os seus utilizadores, ou apenas os amantes e apreciadores dos produtos Apple.
Ao que parece, este smartphone pode mesmo ter características viciantes. Esta suspeita era já referida por alguns utilizadores, mas veio ser confirmada por um estudo levado a cabo pela Universidade de Stanford, na Califórnia (EUA).
Para o estudo foram inquiridos 200 estudantes, todos utilizadores do iPhone, sendo que 70% o utilizavam há menos de um ano.
A conclusão mais pertinente do estudo foi que, 44% dos inquiridos relevam dependência do smartphone.
O estudo revela também que existe uma grande tendência para que, rapidamente o aparelho se torne viciante, tornando-o, desta forma, num objecto indispensável à vida dos alunos. Muitos deles chegam até a referir que já nem saberiam viver sem ele.
No inquérito foi pedido aos alunos que classificassem a sua “dependência” entre UM (não viciado) e CINCO (muito viciado), e os resultados foram os seguintes:
No entanto, nem todos os utilizadores desta maravilha da Apple lhe empregam as mesmas finalidades:
A coordenadora deste estudo, Tanya Luhrmann, referiu ainda outro aspecto curioso e pertinente. O facto de as pessoas guardarem imensa informação pessoal no smartphone, o que o torna numa “espécie de extensão da mente” e num “meio para terem uma vida social”.
A confirmar esta ideia, ¼ dos entrevistados indicou mesmo que veêm o iPhone como uma extensão do seu cérebro, e/ou do seu corpo.
Por vezes este vício pelo smartphone, chega ao extremo da obsessão, visto que:
No entanto, e analisando estes resultados, Luhrmann, tem duvidas sobre a classificação destas dependências em tecnologias, nas perturbações psicológicas. Apesar disso reconhece que os resultados são interessantes, e sublinha que 70% dos inquiridos referiram que o uso do iPhone os tornou mais organizados, ao passo que 54% revelam que o smartphone os fez mais produtivos.
Estes estudos são realmente muito importantes, para nos darmos conta do impacto das tecnologias na sociedade, vantagens e desvantagens. No entanto, dependências em tecnologia, ainda não são consideradas uma perturbação psicológica.
