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Estudo: Rádio cresceu e estará presente no futuro!

Depois de Gutenberg criar a Imprensa, que nos permite hoje estarmos informados acerca do que se passa pelo mundo, muitas ferramentas e meios de comunicação foram desenvolvidos para que essa informação fosse dada a conhecer em massa à população, tais como Rádio e Televisão.

No entanto, segundo um estudo da Bareme Rádio da Marktest, tudo indica que a Rádio é dos meios mais utilizados pelas pessoas, adaptando-se bem às novas plataformas de distribuição de conteúdos e comportamentos, e que esse meio está em crescimento, sendo decerto uma das opções mais utilizadas para as pessoas se informarem no futuro.

Já no ano de 2000, a pesquisa anual da Bareme Rádio indicou que 56% dos portugueses do continente com mais de 14 anos ouvia rádio todos os dias, o correspondente a cerca de 4 milhões e 200 mil pessoas.

Por sua vez, no presente ano de 2011, o estudo realizado pela mesma empresa, indica que no 1º semestre deste ano, cerca de 4 milhões e 700 mil ouvintes, ou 57% da população ouve rádio. Os números demonstram que o consumo de rádio em Portugal aumentou, que esse meio de comunicação se soube posicionar, compensar perdas específicas e sair a ganhar.

Assim, entre os anos 2000 e 2010, a rádio obteve um crescimento significativo junto de varios grupos de pessoas:

Este foi um saldo positivo, uma vez que também houveram perdas noutras categorias:

A pesquisa da Marktest estudou ainda com mais profundidade esta questão, e analisou-a em em vários níveis que deixam induzir uma tendência para o crescimento da rádio.

O seguinte gráfico demonstra as percentagens de audiência que cada região aufere:

Em relação ao ano 2000, nota-se um aumento generalizado deste ano, em todas as regiões, com excepção do Litoral Centro. O valor médio também indica que a Grande Lisboa, Litoral Norte e Sul apresentam valores superiores, por sua vez o Porto perde 1%.

O segundo gráfico apresenta a audiência por sexo:

O gráfico demonstra que o género é o que menos parece mudar no consumidor de rádio que, nesse aspecto mantém os seus valores na média. Entre 2000-2010, a média de consumidores de rádios do sexo masculino foi de 65% e 49% são mulheres. Já no 1º semestre deste ano, o valor de homens mantem-se e de mulheres sobe para 51%.

O próximo gráfico indica os locais onde os consumidores ouvem Rádio:

O gráfico do local de escuta, indica que em 2000 a maioria das pessoas, 61%, ouvia rádio em casa, enquanto que 37% o fazia no carro. Já em 2010 o número dos ouvintes em casa desce abruptamente para 38%, e os ouvintes no carro sobe para 58%. Por sua vez, ouvir rádio no trabalho não é tão comum, mas revela uma tendência para aumentar: 15% em 2000, 17% em 2005 e 18% em 2010.

O próximo gráfico demonstra os Hábitos de ouvir Rádio pela Internet

Já são muitas as pessoas a ouvir rádio pela Internet. E, se em 2003 4% dos portugueses ouviam rádio a partir desse serviço, no 1ª semestre de 2011 esse número subiu para 21%. Os resultados revelam ainda que 13% dos portugueses têm o hábito de ouvir rádio através do telemóvel e 7% fá-lo através de um leitor de formato digital.

O último gráfico demonstra as percentagens obtidas no panorâma internacional, nomeadamente comparando Portugal e Espanha:

O estudo da Marktest consultou outras pesquisas idênticas e concluiu que, o que se passa noutros países de referência não é muito diferente de Portugal, o que reforça a ideia de que a rádio é um meio de comunicação com força para continuar, evoluir, progredir e estar presente no futuro. Segundo esses estudos, no Reino Unido, a RAJAR publicou em Abril neste ano os valores mais altos de sempre, nos Estados Unidos a Arbitron contabilizou em 2010 o maior número de ouvintes dos últimos anos, e em Espanha o mesmo se sucede, como indica o gráfico acima. [Grupo Marktest]

E o leitor ouve Rádio? Qual a sua opinião acerca destes resultados?

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