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Este Nanochip pode revolucionar o tratamento de Alzheimer

A tecnologia ao serviço da saúde e da medicina tem evoluído paulatinamente e há descobertas que, quando aplicadas, prometem revolucionar o tratamento de algumas doenças terríveis que afetam o ser humano. Vemos, por exemplo, as promessas sobre a cura para a doença de Alzheimer. Contudo, há cada vez mais intenção e investigação de levar a cabo tratamentos não invasivos, aumentando a qualidade de vida de um doente.

Investigadores da Ohio State University criaram um nanochip que poderá ser uma revolução na reabilitação de muitos órgãos com graves ferimentos e até ajudar a recuperar de um acidente vascular cerebral.


Alzheimer – Este nanochip pode ajudar a curar a doença

Uma equipa de investigadores criaram um inovador dispositivo que pode desenvolver novas células dentro do próprio corpo de um paciente, simplesmente agindo na pele. A tecnologia poderia abrir uma série de novas opções de tratamento e transformar definitivamente o paradigma dos tratamentos medicinais.

Criado pela The Ohio State University, a tecnologia é conhecida como Nanotransfection de tecido (THT) (Transfecção nano). Envolve o uso de um chip à base de nanotecnologia e a sua colocação na pele de um paciente. Pode converter uma célula adulta de um tipo para outro, fazendo simplesmente “zapping” do dispositivo utilizando uma pequena carga elétrica. O procedimento não é invasivo. Os resultados foram publicados na revista Nature Nanotechnology.

Designa-se por Transfecção o processo de introdução intencional de ácido nucleico nas células. O termo é usado sobretudo para métodos não-virais nas células eucarióticas. Pode também referir-se a outros métodos e outros tipos de células, embora sejam preferidos outros termos: transformação é usada para descrever a transferência não viral de ADN nas bactérias, células eucarióticas não-animais e nas células de plantas – uma forma particular de transformação refere-se a modificações genéticas espontâneas, como a carcinogénese. O termo transdução é normalmente usado para descrever a transferência de ADN mediada por vírus. [\box]

Ao usar a nossa nova tecnologia nanochip, os órgãos feridos ou comprometidos podem ser substituídos. Mostramos que a pele é uma terra fértil onde podemos cultivar os elementos de qualquer órgão que é declinante.

Afirmou o coautor do estudo, Dr. Chandan Sen, numa declaração.

O dispositivo ainda não foi testado em seres humanos, mas provou ser bem-sucedido com ratos e porcos. Num rato que teve lesões nas pernas, numa semana, o nanochip causou a ocorrência de novos vasos sanguíneos ativos, e na segunda semana, a perna foi totalmente salva. Também ajudou os ratos com lesão cerebral a recuperarem-se de um acidente vascular cerebral.

O chip carrega um código genético específico na forma de ADN ou ARN, que, quando aplicado às células, as altera da sua estrutura e função anterior para a estrutura e funções necessárias para reparar a lesão.

Informação publicada na Medical News Today.

De acordo com os investigadores, a tecnologia funcionou com êxito em 98% do tempo. Os pacientes não precisam de transportar o chip com eles, simplesmente precisam de o ter ligado à pele por alguns segundos para iniciar a reprogramação das células. A equipa disse que ficaram “surpresos” quando viram que esta inovação funcionou tão bem.

Esta nova vertente agora desenvolvida abre um gigante cenário de possibilidades. Este tipo de tecnologia poderá ajudar a reparar o tecido danificado ou mesmo restaurar a função do envelhecimento do tecido em órgãos, vasos sanguíneos e células nervosas. Também poderia desenvolver células cerebrais na pele humana sob a orientação do sistema imunológico de uma pessoa, e essas células poderiam então ser injetadas no cérebro dessa pessoa para tratar condições como a doença de Alzheimer e Parkinson.

Com esta tecnologia, podemos converter as células da pele em elementos de qualquer órgão com apenas um toque. Este processo leva menos de um segundo e não é invasivo…”.

Referiu um dos investigadores responsáveis, Dr. Sen.

Este é mais um meio para atingir um fim, ajudar o ser humano através do desenvolvimento da tecnologia. Estão muitos conceitos a correr lado a lado para garantir que o ser humano recebe não só uma vida mais longa mas, acima de tudo, uma vida com qualidade. Este é o novo desafio da ciência da próxima década. O facto de ser um possível tratamento da Alzheimer já abre uma esperança redobrada a esta tecnologia.

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