A escola está quase a começar e recentemente foram conhecidas as novas medidas do estado de contingência. O regresso às aulas em regime presencial irá ocorrer entre 14 e 17 de setembro e terá de existir uma readaptação do funcionamento das escolas à nova realidade sanitária. Todas as escolas terão planos de contingência, haverá distribuição de EPIs e haverá também referencial de atuação perante caso suspeito, caso positivo ou surtos.
Nesta primeira fase o governo irá distribuir 100 mil computadores com internet e com tipologia diferenciada.
Universalização da escola digital com cem mil computadores e plano de formação
O programa Escola Digital, destinado a alunos e professores das escolas públicas, vai disponibilizar os primeiros 100 mil computadores “já no 1.º período letivo”, priorizando os estudantes mais carenciados, anunciou esta sexta-feira o Ministério da Educação. O Ministério refere que “a primeira fase do processo de universalização da escola digital está em curso”, contando, “já no 1.º período letivo, com a disponibilização dos primeiros cem mil computadores”. O comunicado refere ainda que a prioridade de fornecimento dos primeiros equipamentos são os alunos abrangidos por apoios no âmbito da Ação Social Escolar.
A tutela adianta que os computadores têm “tipologia diferenciada por ciclo de ensino e acesso à Internet por banda larga móvel”. O investimento estipulado para o programa, que visa a “universalização da escola digital”, é de 400 milhões de euros.
O programa Escola Digital inclui a distribuição de computadores a alunos e professores, a capacitação de docentes e a disponibilização de “recursos pedagógicos digitais”, será cumprido “de forma faseada”, tendo como meta chegar a “todos os alunos e docentes das escolas públicas”.
O Ministério da Educação deu início a um conjunto de diferentes iniciativas-chave com o objetivo de construir as várias vertentes deste programa de forma sólida, incluindo:
- Um diagnóstico do nível de competência dos professores que permitirá direcionar o programa para a sua formação e capacitação;
- A formação de formadores que permitirá capacitar um elevado número de professores;
- A criação de planos de transição digital para cada agrupamento de escolas;
- A criação da figura do “Embaixador Digital” nos Centros de Formação (CFAE), com o objetivo de dinamizar a implementação dos planos de transição digital locais;
- Um programa piloto de desmaterialização de manuais escolares.
A Confederação Nacional das Associações de Pais defende que os equipamentos devem pertencer às escolas e estar disponíveis em caso de necessidade.