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Derrame no Golfo do México causado por falhas em SI

É das maiores catástrofes ambientais de sempre e o maior derrame de petróleo da história dos Estados Unidos. Infelizmente o mundo não pode ficar indiferente a este incidente ecológico.

Embora os detalhes ainda sejam escassos, surgiram novas informações relativa à causa de anomalia da plataforma petrolífera da BP. Aparentemente não parece ser apenas uma a fonte do problema mas sim tudo aponta para um conjunto de falhas que ocorreram praticamente em dominó nos sistemas de informação da plataforma da BP.

O gigante na área de energias, refere num relatório preliminar entregue ao governo dos Estados Unidos da América, que o incidente que resultou na explosão da plataforma petrolífera no Golfo do México, se deveu a uma falha simultânea de um conjunto de processos, sistemas e equipamentos. A empresa multinacional na área energética, acrescentou ainda que:

Havia um conjunto de mecanismos de controlo, procedimentos e equipamentos, implementados, que deveria ter prevenido ou reduzido o impacto do derrame.

A BP levanta preocupações sobre o seu mecanismo de prevenção de explosões, localizado pouco acima da superfície da água que controlava o fluxo de petróleo a ser bombeado pela plataforma. Este mecanismo se “alertado a tempo” pelo sistema de informação de emergência submerso, responsável por detectar anomalias , teria impedido a explosão cortando a circulação de petróleo. Ao que tudo indica foi este sistema de informação que falhou em mandar os devidos sinais para o mecanismo de prevenção de explosões.

Mas seria este o único sistema de segurança que a BP tinha na sua plataforma petrolífera?

Não, algo mais falhou! Um sistema responsável pelo término do mecanismo de prevenção de explosões, que é accionado quando não detecta sinais vindos do sistema de informação de emergência. Este mecanismo ao desligar o sistema de prevenção teria também provocado que o funcionamento da plataforma parasse por completo.

O relatório levanta algumas falhas gravíssimas e uma possível causa, a falta de testes e manutenção ao sistema de prevenção de explosões.

A empresa acrescenta ainda que a equipa de operários e engenheiros da plataforma, receberam indicadores anormais dos sistemas de monitorização (nessa altura a funcionar) 41 e 51 minutos antes da explosão e tentaram inclusive parar o funcionamento da plataforma para um teste, contudo foi aí que tudo falhou e o petróleo continuou a ser bombeado do poço e a pressão aumentou de uma forma inesperada.

Contudo, a empresa não descarta também a possibilidade de também haver negligência humana no processo, devido aos gestores da plataforma e os engenheiros, poderem ter ignorados resultados dos testes de monitorização, realizados horas antes do incidente.

Este relatório apresenta dados bastante preocupantes. Em determinadas indústrias como esta, não pode haver lugar a falhas tão inconcebíveis como estas em que o preço a pagar é facturado a todos nós e à mãe natureza afectada por esta verdadeira calamidade., Os efeitos para o futuro da região e para as espécies existentes que dependiam da sua fauna natural, serão dificilmente contabilizáveis.

Quantos derrames terá que haver, para as grandes empresas do sector energético, começarem a reconhecer o potencial das energias limpas e renováveis?

Via: computerworlduk

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