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DCIAP: Ferramenta informática vai controlar depósitos suspeitos

As tecnologias são hoje um elemento fundamental no campo da investigação criminal. Nesse sentido, o departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) vai criar uma ferramenta informática que permite uma comunicação automática e em tempo real de depósitos bancários que levantem suspeitas de lavagem de dinheiro.

A notícia foi avançada pelo Diário de Notícias e revela que já em 2016 o DCIAP irá ter uma ferramenta informática que ligará o Ministério Público (MP), bancos e seguradoras.

O que se pretende é a transmissão automatizada ao MP das comunicações de branqueamento. Ou seja, uma ferramenta informática que permita a comunicação – por parte das entidades financeiras e não financeiras e o registo automático dos dados no sistema informático do DCIAP

líder do DCIAP, Amadeu Guerra

O DCIAP não possui qualquer ferramenta do tipo, sendo que  actualmente apenas é uma obrigação por parte de entidades financeiras (como bancos, seguradoras ou fundos de capital de risco) ou não financeiras (como casinos, notários ou revisores oficiais de contas) de avisar a PGR ou a Polícia Judiciária de algum tipo de operação que se revele suspeita.

Medidas tomadas em março do ano passado para reforçar a prevenção da lavagem de dinheiro e de financiamento do terrorismo.

Actualmente, os depósitos sinalizados são apenas os superiores a cinco mil euros, mas em 2017, depois de transposta uma diretiva europeia, esse valor vai descer para mil euros.

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