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Consumidores contentes com fim da guerra

O possível anúncio do fim da guerra de formatos, com vitória para o Blu-ray, está a agradar aos consumidores, que finalmente podem apostar num dos dois formatos sem ficarem a perder. As notícias sobre a falta de apoio ao HD DVD pela Toshiba, baseadas em fontes da empresa, foram também bem recebidas pelos analistas.

Com este final quase certo para a guerra dos formatos os consumidores vão poder escolher um formato, neste caso o Blur-ray, sem correrem o risco de ficar a perder por terem optado pelo formato errado, tal como acontecera com quem investiu nos anos 80 do século passado nas cassetes Beta em vez do VHS, relembra o Sol.

Além dos consumidores, o próprio mercado de DVD de alta definição poderá aproveitar para finalmente levantar de vez, dado que com dois formatos diferentes ninguém se atrevia a apostar no escuro.

Citado pela Reuters um analista da Daiwa SB Investments, refere que «não faz sentido para a Toshiba continuar a investir nesta área», uma vez que «precisa de diminuir as perdas e concentrar-se em negócios promissores».

Apesar de ambos os formatos terem praticamente as mesmas características em termos de alta definição, um forte apoio mostrado pelos grandes estúdios e das principais cadeias de lojas ao formato da Sony fizeram cair o formato HD DVD.

Tal como defende uma editora da revista especializada em entretenimento doméstico Home Media Magazine, Stephanie Prange, à Reuters, «os dois formatos, apesar de serem ambos bons, confundiram os consumidores e evitou que eles avançassem para o futuro da alta definição».

As principais diferenças entre o HD DVD e o Blu-ray eram o preço e o espaço dos discos dos dois formatos: se o primeiro é mais barato de produzir, já o segundo tem uma maior capacidade de armazenamento.

Em declarações ao Tek, Jorge Borges, director de marketing da Toshiba Portugal garantiu que o negócio da empresa em Portugal não vai ser afectado. “Não temos intenção de retirar produtos do mercado nem de fazer nenhuma mudança na política de comercialização”, embora a empresa tencione acompanhar a evolução da tendência de sell out, explica o responsável.

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