Passamos então a apresentar as dezanove propostas recebidas para o Concurso de Natal Pplware 2007. Obrigado a todos. Até ao dia 18 serão publicados os trabalhos e só depois será iniciada a votação, aqui ao lado, na barra lateral.
Participação Nº01 – “Um pc para folding…” Se eu tivesse vários pc’s obsoleto que não estivessem a fazer nada que não seja ocupar espaço, aproveitaria todos os componentes para o uso de um pc que contribuísse para folding. Todos os restantes serviriam, para construir máquinas as mais poderosas possíveis com aqueles componentes para doa-los a uma outra instituição sem fins lucrativos. Tudo o resto que fosse lixo, iria para reciclar e ainda ganharia alguns trocos para ajudar nas prendinhas de natal.
Participação Nº02 – “Web server da portabilidade” Há várias maneiras de esfolar um gato, por assim dizer. Um PC antigo é, nos dias que correm, tudo menos inutilizável, desde que haja vontade, recursos e alguma imaginação. Ultimamente temos assistido a uma escalada das aplicações ditas “portáteis”. É o regresso aos ficheiros .ini e a um formato mais “stand alone” das aplicações. E isto dá-nos jeito quando queremos, por exemplo, fazer dum PC antigo um pequeno servidor de rede sem com isso o inutilizarmos enquanto estação de trabalho. Correndo aplicações portáteis temos a segurança de não interferir com o “file system” do servidor, evitando assim problemas como o apagar acidental de dados ou potenciais conflitos, ou até mesmo fugindo àquela situação sempre incómoda de ter um “registry” carregado de lixo. Sob esta óptica, a minha sugestão é – como já devem ter adivinhado – fazer desse PC dito obsoleto um servidor de domínio/ficheiros e até mesmo de mail. Isto é facilmente conseguido com a instalação de um SO leve e fortemente orientado para redes, e com a componente gráfica instalada, para permitir a sua utilização quotidiana. Obviamente estou a referir uma das várias “distros” do Linux, com os serviços essenciais (Samba, mail, etc…). O Ubuntu parece-me um bom candidato: há muita informação pela Net, é intuitivo, está bem “artilhado” e é rico na diversidade de “drivers” que suporta/disponibiliza. Isso facilita a utilização das portas USB (pen drives, impressoras e outros periféricos). Podemos, então, configurá-lo para disponibilizar serviços ao nível de domínio, sistema e mail e, ao mesmo tempo, recorrendo a drives externas, utilizá-lo para aceder à net, ver/criar/alterar documentos do (Open)Office, etc… Só precisa de um disco “amplo”. Ficamos com um servidor que “hospeda” alegremente um utilizador ocasional e ao qual até podemos juntar uma placa de som (se já não a tiver) e umas colunas para dar aquele ambiente mais descontraído. Claro que muito mais se podia fazer com ele (até mesmo um “media center”, com o devido investimento na capacidade gráfica), mas a minha sugestão teve por base o mínimo de alterações ao PC, para que seja o mais económica possível.
Participação Nº03 – “Linux resolve” Para rentabilizar um PC antigo, daqueles a tomar pó na varanda, basta ter um CD com uma distribuição do Linux e pôr a funcionar como Webserver, Mailserver, Database Server ou QualquerCoisa Server. É sabido que o Linux funciona em qualquer plataforma, com qualquer configuração. Diferentemente do Windows ou Mac OS, que a cada nova versão exige um investimento de hardware. Portanto, basta um PC Velho, um CD do Linux e um pouco de criatividade para ganhar um dinheirito, seja a programar, alojar sites, navegar na Web ou divertir-se.
Participação Nº04 – “Um Natal um pouco melhor” Acredito que para rentabilizar o seu pobre pczinho você terá que fazer uma rifa para algumas pessoas conhecidas informando que o dinheiro arrecadado será disponibilizado para algum orfanato ou enditade carente. Desse modo você estará ajudando e fazendo com que as pessoas ajudem também outras pessoas carentes e pobres a terem um natal um pouco melhor.
Participação Nº05 – “Ajudar África” A proposta é simples e baseada na política dos 3 R’s: Reduzir, Reciclar e Reutilizar. Apenas cerca de 3 milhões de pessoas possuem computador em todo o continente Africano, o que significa pouco mais de 1% dos computadores nos EUA. O ponto principal desta estratégia seria aumentar o número de utilizadores informáticos em países que não tem capacidade de o fazer por si só através de uma fundação, criada para o efeito, sem fins lucrativos, com pontos em todo o país, que se destinava a recolha de todo o material informático, já não pretendido e doado por pessoas, escolas, empresas, etc, material esse que poderia ser desde um computador completo a apenas um simples rato, ou uma placa. Esta fundação teria diversos colaboradores, que se destinavam ao arranjo e montagem de computadores para futura utilização. Existiriam contactos com organizações, governos, escolas, e outros, para a sua distribuição. Se todos contribuíssem, certamente este projecto seria um sucesso, para além de produzirmos menos lixo, limpávamos o país de equipamento que já não é necessário, abrindo várias janelas a milhões de pessoas, dando-lhes uma ferramenta essencial para o auto-desenvolvimento.