Há muitos anos, tive o meu primeiro computador, um Commodore 64. Nunca mais me desfiz dele, está em casa arrumado num local onde de vez em quando o espreito. Não são saudades é apenas admiração.
Duas décadas depois, com toda a evolução a que assistimos, ter um computador é um esforço muito menor.
Para permitir a penetração desta ferramenta em países com graves carências tecnológicas, um grupo de alunos do Instituto Tecnológico de Massachusetts, está a trabalhar num ambicioso projecto que pretende criar um computador ainda mais barato que os chamados low cost.
Uma das primeiras novidades é o computador não ter ecrã e usar a televisão como monitor. A ligação à Internet é feita através do telemóvel, logo, na construção do equipamento são retirados componentes que agravariam o preços do equipamento.
Estamos a falar de um desktop, com valor comercial de 8 euros, aproximadamente 12 dólares, será o computador para equipar países em desenvolvimento.
Se fizermos uma análise ao leque de dispositivos, podemos facilmente pensar que: os discos são muito mais baratos e a massificação da memória flash fez com que o armazenamento seja ele também mais económico. Os preços dos processadores, caíram mais de 25% no último ano, aumentando a oferta de dispositivos em diversos novos formatos.
As comunicações estão mais uniformizadas, um simples modem existente num qualquer telemóvel, poderá ligar, através de uma porta bluetooth, o computador ao mundo. Os preços do tráfego GPRS também tem tendência a baixar com a chegada de novas tecnologias de comunicação de dados móvel.
Os teclados, rato e afins, dada a concorrência estão de facto muito baratos. Ao nível dos sistemas operativos, temos hoje soluções gratuitas, de altíssima fiabilidade e serviços online que colmatam as necessidades informáticas (administrativas, multimédia, diversão e gestão) de forma eficaz.
Então o que falta para haver computadores mais baratos?