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Asus, Philips, Pioneer e Denon & Marantz apanhadas a combinar preços

No mundo atual é caso para dizer que vale tudo! De acordo com as informações e investigações que foram realizadas, a Comissão Europeia concluiu que 4 empresas tecnológicas combinaram preços entre si para vendas online.

Asus, Philips, Pioneer e Denon & Marantz vão agora ter de pagar multas milionárias.


São 4 as empresas tecnológicas que foram “apanhadas” pela Comissão Europeia na prática ilegal da fixação de preços.

De acordo com a comissária europeia da Concorrência, Margret Vestager “como resultado das ações empreendidas por estas quatro empresas, milhões de consumidores europeus confrontaram-se com preços mais altos em artigos de cozinha, secadores de cabelo, computadores portáteis, auscultadores, entre muitos outros produtos. Isto é ilegal à luz das regras da União Europeia”.

Ainda segundo a comissão europeia,  as quatro empresas acordaram entre si a imposição de preços fixos ou mínimos de revenda, monitorizavam os preços praticados nas vendas online com recurso a instrumentos “sofisticados”, e chegaram mesmo a ameaçar os retalhistas que vendiam os seus produtos a preços mais baixos na Internet de bloquear o fornecimento dos seus produtos.

 

Coimas aplicadas

No âmbito deste processo, a Asus vai ter de pagar a multa mais elevada que rondará os 63,5 milhões de euros, já com uma redução de 40%. Segue-se a  Philips com uma multa de 29,8 milhões de euros, a Pioneer com uma multa de 10,1 milhões de euros e Denon & Marantz vai ter de pagar uma multa de 7,7 milhões de euros. No total, as 4 empresas terão de pagar 111 milhões de euros.

A Comissão Europeia refere ainda que qualquer pessoa ou empresa que se sinta afetada pelo comportamento anticoncorrencial destas empresas poderá apresentar queixa perante os tribunais dos Estados-membros e procurar indemnizações.

O executivo comunitário revelou ainda que as quatro empresas cooperaram nas investigações, pelo que tiveram reduções nas multas aplicadas, de 50% no caso da Pioneer e de 40% para as três restantes, em quatro processos separados.

Via Lusa

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