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Cisco quer mudar a Internet com o CRS-3

Cisco apresenta solução pioneira para a “Internet de nova geração” CRS-3 (Carrier Routing System) com 12 vezes mais capacidade de tráfego do que o sistema mais parecido

Na sequencia do nosso artigo “Cisco-tecnologia mudará a Internet para sempre”, eis que foi ontem anunciado pela empresa líder na área do Networking (Cisco), a solução pioneira para a “Internet de nova geração”. O slogan de apresentação desta nova tecnologia questionava “O que é possível quando as redes ganham um jacto de adrenalina?”

Este novo equipamento fornece 12 vezes mais capacidade de tráfego do que o sistema mais parecido. O Cisco CRS-3 foi desenhado para garantir grandes transformações nas comunicações de banda larga e na indústria do entretenimento, ao acelerar o fornecimento de experiências mais emocionantes aos consumidores, novas oportunidades de receitas para os operadores de telecomunicações e novas maneiras de colaboração no local de trabalho.

O Cisco CRS-3 triplica a capacidade do seu antecessor, o Cisco CRS-1 Carrier Routing System, com mais de 322 terabits por segundo, o que permite fazer o download da colecção impressa da biblioteca do Congresso em apenas um segundo; permite que qualquer homem, mulher, e criança na China possa fazer uma chamada de vídeo, simultaneamente; e enviar qualquer filme criado em apenas quatro minutos.

O Cisco CRS-3 permite a disponibilização de serviços de Internet e Cloud unificados, integrados com os serviços de inteligência de rede de um operador. O CRS-3 fornece ainda grandes reduções de custos e garante a protecção de investimento aos aproximadamente 5000 CRS-1 instalados em todo o mundo. O investimento acumulado na família CRS da Cisco é de 1,6 mil milhões de dólares, o que reflecte largamente o compromisso da empresa nestes equipamentos

A AT&T, uma das maiores companhias de telecomunicações no mundo, testou recentemente o CRS-3 da Cisco numa conclusão do primeiro ensaio de tecnologia de rede de ponta a 100 gigabit. O ensaio demonstrou um avanço da AT&T na tecnologia de rede de nova geração que vai ajudar a ir ao encontro dos requisitos do crescimento de serviços avançados oferecidos pela AT&T para os consumidores finais e empresariais, tanto fixos como móveis.

Segundo Keith Cambrom, Presidente e CEO, AT&T Labs “ Estamos a entrar numa nova fase de comunicações globais, de serviços de entretenimento e aplicações, que requer novas funcionalidades nas tecnologias avançadas de Internet networking, A AT&T contou com um crescimento de 40% do tráfego em 2009, tendo em conta o ano homólogo, e continuamos a ver este crescimento em 2010. Para garantir a liderança na gestão da maior rede global de dados, estamos satisfeitos em continuar a nossa estreita relação com a Cisco e a plataforma de ponta, CRS-3”.

“ A Internet de nova geração está em crescimento e estamos confiantes que o CRS-3 vai ter um papel crucial para operadores de telecomunicações, como a AT&T, que fornecem experiencias emocionantes de vídeo, móvel, data center e cloud services. O CRS-3 está bem posicionado para continuar o legado do CRS-1 da Cisco, tornando-se o router estrela do futuro e funcionando como a base das redes mais inteligentes e avançadas do mundo”.Afirmou Pankaj Patel, Senior Vice Presidente and general manager, Service Provider Business da Cisco.

Enquadramento no sector da internet

As previsões de crescimento do tráfego na Internet apontam para um crescimento até 2013 de mais de 525%, sendo o consumo expectável por utilizador de cerca de 15TB/mês. Como exemplo de aplicações, temos os seguintes desafios nos próximos anos:

Estas e outras aplicações levam a que os consumos de banda larga cresçam e atinjam valores “ agregados” (soma de todos os clientes) muito elevados, colocando novos desafios em termos da internet “actual”. Os operadores têm de dimensionar as suas redes para colmatarem as necessidades dos consumidores.

Sobre a Familia CRS

O primeiro equipamento da família CRS (CRS-1) tem 5 anos de existência e uma presença em mais de 300 Operadores em todo o mundo, tendo uma presença em Portugal em vários dos Operadores Portugueses. O número de máquinas em operação ronda as 5000 unidades, existindo em Portugal entre 15 a 20 destes equipamentos.

A família CRS posiciona-se no Core (ou núcleo) das redes de operador, onde os requisitos de capacidade (throughput) e rapidez de funcionamento são chave. Estes equipamentos têm as interfaces com mais alto débito actualmente na indústria e que permitem agregar os tráfegos dos diferentes clientes, sejam eles xDSL, Cabo ou fibra (GPON).


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