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Cientistas descobrem

parte altruísta do cérebro. Investigadores norte-americanos acreditam ter encontrado uma diferença no cérebro de pessoas mais ou menos altruístas. Um estudo levado a cabo nos Estados Unidos, mais precisamente na Universidade de Duke, envolvendo pesquisas em 45 indivíduos, revela que há uma parte específica do cérebro que determina o nosso nível de altruísmo.

O altruísmo – tendência para ajudar os outros sem uma contrapartida – parece estar ligado a uma área do cérebro chamada sulco temporal. Os investigadores norte-americanos estabeleceram uma relação entre essa região do cérebro e o comportamento de alguns indivíduos, através de eletroencefalogramas. A experiência, levada a cabo pelo Centro Médico da Universidade de Duke, foi publicada na Nature Neuroscience.

Os 45 participantes voluntários do estudo foram questionados sobre com que frequência se envolvem em tarefas beneficentes, como trabalhar para uma instituição de caridade. Depois, jogaram um videojogo especificamente concebido para avaliar o grau de altruísmo do utilizador. Os jogos em questão rendiam prémios em dinheiro para os indivíduos ou para uma instituição de caridade, que eles previamente tinham escolhido de uma lista.

As reações dos voluntários foram diferentes, conforme o resultado do jogo determinava quem conquistaria o ‘prémio’ – os próprios voluntários ou a instituição. Aqueles que se descreveram como sendo “altruístas” tinham respostas mais fortes no sulco temporal – o que poderia indicar a tendência para um comportamento altruísta. Os cientistas estão agora a explorar novas formas de estudar o desenvolvimento dessa região do cérebro no início da vida do indivíduo. Eles acreditam que esta informação possa ajudar a explicar como as tendências altruístas são estabelecidas.

Fonte: Ciberia

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