Por mais informação que haja e por mais avisos que possam ser passados aos jovens, os casos de engodo para atrair vítimas de pedofilia estão permanentemente a acontecer. Desta vez foi num chat de conversação televisivo.
Tudo começa quando um homem de 23 anos se fez passar por uma rapariga e colocou nesse chat de teletexto um número de telemóvel para contacto. A suposta Sandra, nome falso que usava, dizia querer relacionar-se com rapazes da mesma idade. Um jovem de 15 anos foi mais uma vítima deste engodo. A vítima e agressor passaram a conversar utilizando mensagens de telemóvel e emails.
Mais tarde, o jovem ainda sem saber que Sandra era na verdade um pedófilo, marca um encontro em sua casa, numa altura em que se encontrava sozinho. Claro que no dia e hora marcada, o homem bateu à porta. O indivíduo continuou com a mentira, na altura não confessou ser a pessoa que marcara o encontro, disse apenas que tinha ficada sem bateria no telemóvel e precisava de fazer um telefonema urgente. Acabou por entrar em casa do jovem e é agora suspeito de o obrigar a manter relações.
Depois com ameaças continuou a violentar o jovem que neste ambiente de medo e chantagem não aguentou a pressão e contou à mãe o que terá acontecido. Na passada sexta feira, a polícia judiciária anunciou ter detido a falsa Sandra que ficou em prisão preventiva.
Casos destes não são isolados, acontecem frequentemente. Por vezes ouvimos e vemos histórias sem nexo, sem lógica resultantes de supostas relações de amizade que acontecem via messenger, redes sociais (Hi5, Facebook, Orkut, etc…) e chats sem que os encarregados de educação consigam dominar e controlar esses canais de comunicação.
Pais, informem-se! Tenham conversas com os vosso filhos e educandos sobre este assunto. A falta de informação poderá estar a induzir os vossos filhos num falso ambiente seguro, por estarem por trás de um computador a contar pormenores da sua vida, a cimentar amizades e relacionamentos supostamente francos e honestos.